quinta-feira, 26 de abril de 2012

Infância - poema de Georgiana Gabriela

Georgiana Gabriela da Silva nasceu e reside em  São Pedro dos Ferros

 Seu, o poema,  Infância.


Brincadeiras de criança

Doces lembranças


Que onda!

Pique Ronda,

Pega-Pega,

Cabra Cega.


Passar o anel

de dedo em dedo,

de mão em mão,

descobrir o segredo do coração

infantil, juvenil

Anel? Anel?

Com quem está?


Caí no poço!

Quem te tira?

Meu bem.

Quem é o seu bem?

Esse? Essa?  Ou aquela?

Aquela de blusa amarela

penso eu ,

aquela...  Que vejo na janela.


Perguntaram-me 

Pêra? Uva? Maçã?

Ou salada mista?

Respoda sem pensar!

- Salada mista 

pra não da preguiça.

 

Martha Tavares Pezzini

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sábado, 21 de abril de 2012

Eu, Tiradentes - Um passeio pela obra de Paschoal Motta, com Diego Mendes Sousa

 

    Ontem, postei matéria sobre o livro Eu, Tiradentes do poeta mineiro, de São Pedro dos Ferros, Paschoal Motta. Hoje, volto ao tema, pela data e pelo comentário que acabo de ler  do poeta Diego Mendes Sousa.

    Para quem não teve a oportunidade de ler Eu, Tiradentes, que merece urgentemente  uma reedição, deixo um comentário do escritor  Geraldo Reis:  "O texto, um monólogo é o resultado de acuradaspesquisas e de uma criação poética duma fala caipira, barroca, de um homem do povo, um tropeiro, um raizeiro, um tirador de dentes, um afobado, um revolucioário conhecedor da realidade de seu país.O relato do principal mito da nossa história política contada por ele mesmo."

    E aqui, um texto de Eu, Tiradentes que acho lindo!

   "Relato para o futuro essa tira rasgada da malha do meu destino, de ansiar pela vida afora materialização de cada sonhar; invisível essa malha vem tecendo, sendo rompida, recomposta, um emaranhado impossível de descoser por inteiro."

 (.........................................................................................................)

    De BLOG DE ARTES


Eu, Tiradentes - Um passeio pela obra de Paschoal Motta

Paschoal Motta, excelente Poeta mineiro, no ano de 1992, publicou uma lindíssima obra abordando Tiradentes, em nível tão sublime quanto Cecília Meireles no enigmático Romanceiro da Inconfidência.

 

 

Eu Tiradentes por Paschoal Motta - I



EU, TIRADENTES

Por O Santo Ofício | 21 abril, 2012



Por Paschoal Motta
Celebramos os 220 anos do enforcamento do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Rio de Janeiro, RJ, 21-IV-1792), considerado pelas autoridades da época como o principal envolvido no movimento político denominado Inconfidência Mineira para livrar o Brasil do domínio colonial português. Em seguida, o trecho final do monólogo da narrativa Eu, Tiradentes, de Paschoal Motta, como parte das comemorações do 21 de Abril em homenagem ao Protomártir da Independência do Brasil e Patrono Cívico da Nação Brasileira, conforme a Lei 4897, de 1965.
Joaquim José nasceu em 1746, na Fazenda do Pombal, perto do Arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, entre a Vila de São José, atual Cidade de Tiradentes, e São João del-Rei.


(…)
Bate completa a manhã deste vinte e um de abril de mil, setecentos e noventa e dois, de Nosso Senhor Jesus Cristo. Outra similhante nunca admiro repetida. A mais encantadora de boniteza, lindíssima, com avermelhado Sol no azul e branco do firmamento, meu derradeiro dia entre viventes. Única esperança: o enforcamento de minha pessoa, o banimento dos companheiros confederados, que for pela Pátria, tudo vira em despertar muito brilhante em fogo, luz. Só nesta vontade, comprometimento, ofereço esta vida, em sã, tranquila consciência, apartado do medo da fatal hora do baraço no pescoço, que instinto em si obriga a tal. Bem se arranjem eles e regressem, vencidos os dez anos do degredo em distancíssimas partes fora do Brasil.
Aperto o peito com estas mãos há tanto tempo atadas em ferros; pesado, abençoado grilhão ajustado na garganta, de quase impedir soltar voz, alimentar, deglutir simples cuspe. De igual feição, aprendi amar a eles, pelo carinho da constante companhia, mesmo dolorida, incomodante no corpo, tilintava correntes com distração, elas, um cilício, untadas de suor, meu desespero, minha solidão. Com ditos ferros, consegui amena cantiga no ouvido, noite, noite, no recurso de ainda espaventar ratazana, eu na vigília, sem dormir direito, espichando cada hora, que queria breve. Não lamento, somente relato. Acabo amando em demasia aquilo de minha perdição, meu calvário. Pouco sobra de espaço de tempo em maior declaração. Já aparece em seguida o barbeiro, para tosar cabelo, barba, mais alguém capaz no preparo de minha pessoa, alma, tirante Vossas Mercês já aqui. Nem derrota, nem derradeira vira essa jornada unicamente minha; para vida, para morte, sempre traço desassossegado caminho no rumo da aventura, no almejo do bem pessoal, do próximo, maneira de existir, em desde menino.
Onde anda a alma de minha mãe, de meu pai, dos quais mal diviso retratação na saudade; meu pai Domingos, minha mãe, Antônia da Encarnação; meu irmão mais velho, xará de meu pai; minha irmã Maria Vitória, meu irmão Antônio, meu irmão José, minha irmã Eufrásia, minha caçula, xará de minha mãe? Em que partes residem? Para onde fugiram todos pela maldição de serem meus afins? Deles, jamais notícia chegou, depois da prisão. Antônia Maria, queridíssima companheira, mãe de minha pequena Joaquina? Que delas prepara a vida? Onde todos eles? Fugidos, escorraçados por perseguição em causa do mesmo sangue nestas veias? De todos, assaz necessitada: a menina Joaquina, com nem seis anos de idade. Imagino minha filha, menininha, pela mão da mãe se acoitando do medo, em Villa Rica, indo em fuga, assustadinhas, no recurso de sobrevivência, que nem teto agora dispõem, modo rebuçar de chuva, frio, elas também amaldiçoadas.
A malha da liberdade pode aparecer como desfeita, mas logo haverá recomposta.
Em antes de bater meio-dia, assistirei já em desconhecida paragem.
Medo qualquer entra neste coração. Por pura felicidade, providencial, divino destino, este corpo, esquartejado, falará, não como escarmento projetado pelas autoridades, e sim provocação para o povo nacional proceder liberto de despotismo. Por divina Providência, determina a sentença permanecer espetada esta cabeça em alto, visível poste em praça pública de Villa Rica, já antes expostos pedaços deste corpo pelos caminhos. Acendo, mudo, assim fé no estabelecimento da nação brasileira.
Quente viaja o Sol, já alto. Derrubam casa de morada da Maria Antônia, da pequena Joaquina; salgam terreno dela arrasado nem querendo as autoridades conhecer onde homiziam suas inválidas pessoas.
Amanhecem bem dormidos os companheiros, aliviados do pesado terror de morte na forca. De outros, escasso tempo disponível não permitiu referição, em cada seu particular, ação na inconfidência; bastante saudoso no coração, despeço-me. A eles, um por um; a cada qual deixo humilde dote de amizade, com súplica de perdão pelo desatino provocado em sua existência, indo todos em degredo para distantes partes, despojados de teres, haveres, queridos familiares, amigos.
Valeu; vale vida, mesmo sobrevindo inesperado desacerto. Vale não quietar existência no seu particular bem-bom; vale sair, gritar na inteira força da voz, enquanto da rua bate no ouvido murmúrio de opressão; enquanto da parede da meia-água do vizinho, divide choro renitente duma criança pequena na fome, aflita mãe, desiludido pai. Valeu batalha; vale ansiar soltura enquanto entra janela adentro, da praça, berro dum escravo debaixo de bacalhau de couro cru, dobrado, preso num vira-mundo. Urge convergir para vera amizade: amor; dela, dele, não encontra um escapatória, ninguém, um dia. Vossas Mercês haveriam repetição do que pratiquei, idealizei, de frente, como andei, desarmado de mau sentimento, sonhando apenas felicidade, alegria no rosto, no coração. Qualquer, em sã consciência, praticava igual comigo, assistindo vexação do povo, no aproveito de uns poucos. Este o destino: não acaba uma vida com a morte, nem fogo queima uma idéia; nenhum ferro segura a liberdade.
Aí envém o carrasco Capitania no preparo de meu corpo para enforcamento, e a roupa trago esfarrapada, crescido cabelo, longa barba. Adeus. Eu, Tiradentes beijo a mão de Vossas Mercês e a do carrasco…


Fragmento de Eu, Tiradentes, Paschoal Motta, Editora Lê, Belo Horizonte, 3ª. edição, 1992.


Vale a pena, aproveitando a data recomendar a leitura desse livro. E  também lamentar pelo afastamento do seu autor,  das nossas estantes.
Minha homenagem ao grande herói, Tiradentes e a Paschoal Motta. 

Martha Tavares Pezzini 


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sexta-feira, 20 de abril de 2012

 
ALFERES TIRADENTES, AINDA VIVO
 
 
Celebramos os 220 anos do enforcamento do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Rio de Janeiro, RJ, 21-IV-1792), considerado pelas autoridades da época como o principal envolvido no movimento político denominado Inconfidência Mineira para livrar o Brasil do domínio colonial português. Em seguida, o trecho final do monólogo da narrativa Eu, Tiradentes, de Paschoal Motta, como parte das comemorações do 21 de Abril em homenagem ao Protomártir da Independência do Brasil e Patrono Cívico da Nação Brasileira, conforme a Lei 4897, de 1965.
Joaquim José nasceu em 1746, na Fazenda do Pombal, perto do Arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, entre a Vila de São José, atual Cidade de Tiradentes, e São João del-Rei.
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Bate completa a manhã deste vinte e um de abril de mil, setecentos e noventa e dois, de Nosso Senhor Jesus Cristo. Outra similhante nunca admiro repetida. A mais encantadora de boniteza, lindíssima, com avermelhado Sol no azul e branco do firmamento, meu derradeiro dia entre viventes. Única esperança: o enforcamento de minha pessoa, o banimento dos companheiros confederados, que for pela Pátria, tudo vira em despertar muito brilhante em fogo, luz. Só nesta vontade, comprometimento, ofereço esta vida, em sã, tranquila consciência, apartado do medo da fatal hora do baraço no pescoço, que instinto em si obriga a tal. Bem se arranjem eles e regressem, vencidos os dez anos do degredo em distancíssimas partes fora do Brasil.
Aperto o peito com estas mãos há tanto tempo atadas em ferros; pesado, abençoado grilhão ajustado na garganta, de quase impedir soltar voz, alimentar, deglutir simples cuspe. De igual feição, aprendi amar a eles, pelo carinho da constante companhia, mesmo dolorida, incomodante no corpo, tilintava correntes com distração, elas, um cilício, untadas de suor, meu desespero, minha solidão. Com ditos ferros, consegui amena cantiga no ouvido, noite, noite, no recurso de ainda espaventar ratazana, eu na vigília, sem dormir direito, espichando cada hora, que queria breve. Não lamento, somente relato. Acabo amando em demasia aquilo de minha perdição, meu calvário. Pouco sobra de espaço de tempo em maior declaração. Já aparece em seguida o barbeiro, para tosar cabelo, barba, mais alguém capaz no preparo de minha pessoa, alma, tirante Vossas Mercês já aqui. Nem derrota, nem derradeira vira essa jornada unicamente minha; para vida, para morte, sempre traço desassossegado caminho no rumo da aventura, no almejo do bem pessoal, do próximo, maneira de existir, em desde menino.


Onde anda a alma de minha mãe, de meu pai, dos quais mal diviso retratação na saudade; meu pai Domingos, minha mãe, Antônia da Encarnação; meu irmão mais velho, xará de meu pai; minha irmã Maria Vitória, meu irmão Antônio, meu irmão José, minha irmã Eufrásia, minha airmãzinha caçula, xará de minha mãe? Em que partes residem? Para onde fugiram todos pela maldição de serem meus afins? Deles, jamais notícia chegou, depois da prisão. Antônia Maria, queridíssima companheira, mãe de minha pequena Joaquina? Que delas prepara a vida? Onde todos eles? Fugidos, escorraçados por perseguição em causa do mesmo sangue nestas veias? De todos, assaz necessitada: a menina Joaquina, com nem seis anos de idade. Imagino minha filha, menininha, pela mão da mãe se acoitando do medo, em Villa Rica, indo em fuga, assustadinhas, no recurso de sobrevivência, que nem teto agora dispõem, modo rebuçar de chuva, frio, elas também amaldiçoadas. 

A malha da liberdade pode aparecer como desfeita, mas logo haverá recomposta.
Em antes de bater meio-dia, assistirei já em desconhecida paragem.
Medo qualquer entra neste coração. Por pura felicidade, providencial, divino destino, este corpo, esquartejado, falará, não como escarmento projetado pelas autoridades, e sim provocação para o povo nacional proceder liberto de despotismo. Por divina Providência, determina a sentença permanecer espetada esta cabeça em alto, visível poste em praça pública de Villa Rica, já antes expostos pedaços deste corpo pelos caminhos. Acendo, mudo, assim fé no estabelecimento da nação brasileira.
Quente viaja o Sol, já alto. Derrubam casa de morada da Maria Antônia, da pequena Joaquina; salgam terreno dela arrasado nem querendo as autoridades conhecer onde homiziam suas inválidas pessoas.
Amanhecem bem dormidos os companheiros, aliviados do pesado terror de morte na forca. De outros, escasso tempo disponível não permitiu referição, em cada seu particular, ação na inconfidência; bastante saudoso no coração, despeço-me. A eles, um por um; a cada qual deixo humilde dote de amizade, com súplica de perdão pelo desatino provocado em sua existência, indo todos em degredo para distantes partes, despojados de teres, haveres, queridos familiares, amigos.
Valeu; vale vida, mesmo sobrevindo inesperado desacerto. Vale não quietar existência no seu particular bem-bom; vale sair, gritar na inteira força da voz, enquanto da rua bate no ouvido murmúrio de opressão; enquanto da parede da meia-água do vizinho, divide choro renitente duma criança pequena na fome, aflita mãe, desiludido pai. Valeu batalha; vale ansiar soltura enquanto entra janela adentro, da praça, berro dum escravo debaixo de bacalhau de couro cru, dobrado, preso num vira-mundo. Urge convergir para vera amizade: amor; dela, dele, não encontra um escapatória, ninguém, um dia. Vossas Mercês haveriam repetição do que pratiquei, idealizei, de frente, como andei, desarmado de mau sentimento, sonhando apenas felicidade, alegria no rosto, no coração. Qualquer, em sã consciência, praticava igual comigo, assistindo vexação do povo, no aproveito de uns poucos. Este o destino: não acaba uma vida com a morte, nem fogo queima uma idéia; nenhum ferro segura a liberdade.
Aí envém o carrasco Capitania no preparo de meu corpo para enforcamento, e a roupa trago esfarrapada, crescido cabelo, longa barba. Adeus. Eu, Tiradentes beijo a mão de Vossas Mercês e a do carrasco...
(de Eu, Tiradentes, Paschoal Motta, Editora Lê, Belo Horizonte, 3ª. edição, 1992)

MarthaTavares Pezzini
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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Do Facebook: Bienal

  • O autor e teólogo Leonardo Boff esteve na #bienalbrasil para apresentar a palestra "Fé, fanatismo e conflitos políticos no mundo atual". Antes do debate, Boff conversou com a nossa equipe sobre a importância de se debater esse assunto na Bienal e sobre a relevância da utilização da internet em conflitos políticos. Confira a entrevista.

    http://snd.sc/IXlyGy
    soundcloud.com
    A equipe da #bienalbrasil conversou com o autor Leonardo Boff. Confira.
    · · · há 18 minutos ·
  • Hoje à noite na Bienal: palestra ''De Getúlio a Lula: a perspectiva de um estrangeiro sobre grandes líderes'' com Richard Bourne (Inglaterra) às 18 horas no Café Literário. Tem também o semnário Krisis - Meio Ambiente com Vandana Shiva (Índia) e John Gray (Inglaterra) às 20 horas no Auditório Nelson Rodrigues. No mesmo horário, Eliane Cantanhede media o seminário ''Biografia, biógrafos e biografados''. Não percam!
    · · · há 6 minutos ·
  • Alterações na programação de hoje da Bienal:

    A ministra do meio-ambiente, Izabella Teixeira, não estará presente no seminário Krisis marcado para as 20 horas.

    O autor John Gray fará sessão de autógrafos no auditório Nelson Rodrigues após a apresentação do seminário.
   Estante virtual para comprar os livros do Nilto Maciel:


  http://www.estantevirtual.com.br/qau/nilto-maciel.


 
  

  Ao grande pedagogo, todo o meu respeito e admiração!
  Enfim uma escolha merecida.

Lei declara Paulo Freire patrono da educação brasileira

Freire é considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia.
Nascido em Recife, educador foi exilado no Chile e morreu em 1997.

Do G1, em São Paulo (*)
5 comentários
 

"Foi publicada no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (16) a lei que declara o educador Paulo Freire patrono da educação brasileira. A  lei é assinada pela presidente Dilma Roussefff
Considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) foi educador e filósofo e influenciou o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído (confira no vídeo acima programa Globo Ciência sobre a vida e obra de Paulo Freire).
Nascido no Recife, Freire ganhou 41 títulos de doutor honoris causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford. Foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu diversos países, sempre levando seu modelo de alfabetização, antes de retornar ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia."

Colaboração de Paschoal Motta

Martha Tavares Pezzini
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quarta-feira, 18 de abril de 2012

José Rezende Júnior e Marçal Aquino


 José Rezende Júnior, com certeza estarei lá !


Microleitor@s,
Macroamig@s
-- e vice-versa
-- e etc
-- e tal


Amanhã
(quinta, dia 19 de abril) terei a honra de dividir o palco com Marçal Aquino, no 7º Seminário Beagalê, promovido pela Biblioteca Infantil e Juvenil de Belo Horizonte. Vamos debater o tema "Leituras Incômodas", e eu adoraria tê-l@s na plateia, apesar do horário inglório (9h). Programem seus despertadores, matem aula, assassinem o trabalho e compareçam.

O evento será realizado na
Biblioteca Infantil e Juvenil de Belo Horizonte, que fica na rua Carangola, nº 288, bairro Santo Antônio. Aqui vai a programação completa do 7º Beagalê: http://praler.org/2012/04/leituras-e-escritas-incomodas-no-7o-seminario-beagale/ E aqui, a quem interessar possa, o meu site: http://www.joserezendejr.jor.br/

abraço pra quem é de abraço,

beijo pra quem é de beijo,

--
José Rezende Jr.
www.joserezendejr.jor.br
(jornalismo&literatura)
(61) 9975-4423



Martha Tavares Pezzini
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Moacir Japiassu

MOACIR JAPIASSU COMPLETA 50 ANOS DE JORNALISMO CONSTANTE
 
Neste abril, a Imprensa Brasileira celebra 50 anos de ativa e proveitosa atuação do Jornalista Moacir Japiassu. Nascido paraibano, 1942, Japi, como é chamado na intimidade, viveu alguns anos em Belo Horizonte, onde estudou, trabalhou e fez inúmeros colegas e amigos. Além de jornalista, Moacir é também conhecido e premiado romancista. A Santa do Cabaré é uma de suas narrativas. Conviveu com ele, naquela tumultuada Década de 60, o também jornalista e escritor Paschoal Motta, BH/Sãso Pedro dos Ferros, que escreveu esta carta ao colega e amigo:
 
"JAPI,
 
nestas suas comemorações de tempo jornalístico, me sinto privilegiado por ter convivido com Você. E muito aconteceu, oh glória, da mistura com o Daniel Guerra, Milton Gontijo, Gabeira e outros. Também me vejo frustrado por, naquelas suas iniciações, chegando desde São Pedro dos Ferros, onde tinha redigido e editado o quinzenário O Lajão, não soube me juntar mais a Você e continuar o desbravamento das vias e desvios aventureiros da comunicação jornalística...
 
Fique atento, meu Jovem Japi: 50 anos depois, me sei ainda neófito e conto com Você nesta lida da Imprensa, que nem um bandeirante na procura de novos tesouros. 
 
Valeu e vale, viu?!
 
PASCHOAL MOTTA
Belo Horizonte, abril, 2012."


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segunda-feira, 16 de abril de 2012

 Mais Bienal
 
Hoje, às 18h, no auditório Nelson Rodrigues aconteceu o debate "Duas Gerações Argentinas", com Mempo Giardinelli e Samanta Schweblin da Argentina. Os escritores debateram as diferenças entre suas gerações. Mempo elogiou a obra de Samanta e disse que enxerga com otimismo a geração atual. Samanta, por sua vez, disse que o pouco legado da geração anterior, que restou como consequência de uma dura ditadura, é essencial. A escritora lembrou o fato de que a geração anterior tinha uma obrigação em relação à política, o que permitiu que a atual aja com um pouco mias de liberdade.
Para fechar esta noite, as revoluções são postas em debate na #bienalbrasil. O convidado da Jornada Literária de Eric Nepomuceno, dessa vez, é o cubano Senel Paz. Além de sua obra, o escritor analisa o governo cubano e outros assuntos. Acompanhe a #bienalbrasil

1ª Bienal do Livro e da Literatura

    A 1ª Bienal do Livro e da Literatura está acontecendo desde o dia  14 de abril na Esplanada dos Ministérios em Brasília DF, com lançamentos de livros, homenagens, exibições cinematográficas, shows, premiações e muito mais. 

 O evento apresenta uma intensa programação incluindo 200 lançamentos de livros, exibição de 14 filmes de ficção e 30 documentários baseados em escritores brasileiros, 20 peças teatrais, além de 10 seminários e encontros, contação de histórias, exposições de artes visuais, homenagens a grandes escritores, recitais e palestras. Entre 17 shows programados, haverá apresentações de Caetano Veloso, Chico César e Nando Reis. Tudo com entrada franca.

http://www.bienalbrasildolivro.com.br


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sábado, 14 de abril de 2012

Nilto Maciel


   Há uns três dias recebi o livro Contos Reunidos – Volume II, do Nilto Maciel.

   Nilto foi um dos primeiros escritores que fizeram contato com o meu blog e foi um grande prazer conhecer a pessoa e o escritor. 

  O livro Contos Reunidos - Volume II tem narrativas encantadas que me reportaram para minha infância em São Pedro dos Ferros e para o fundo do meu quintal. Ah! Lembrar mangas maduras amassadas e podres no chão, geralmente barroso, na  época das mangas e de muita chuva! Fez-me sentir o cheiro e reviver aqueles momentos. E a aventura de vencer o primeiro obstáculo, primeiro galho, na subida ao pé de manga, chegando onde somente os meninos maiores conseguiam? E daí, desencadeando as lembranças foram  surgindo mil outros detalhes da cena!

  Lendo A menina dos Olhos me parecia estar naquele grupinho. Ternura na medida certa!

  Estou apenas  no começo da leitura, mas conhecendo o talento e a criatividade  do Nilto, sei que me  aguardam histórias  que vão  do leve e até memo lírico, aos temas  realísticos que nos rodeiam, sempre guiadas pela profunda sensibilidade e  riqueza verbal do autor.
 Grande abraço ao amigo e grande mestre,
  
 Martha

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Uma Verde História




   Lançamento na D. Quixote:

  Uma Verde História, de Joaquim Branco e Fernando Abritta

  Local: Rua Fernandes Tourinho, 274 - Savassi

  Belo Horizonte MG

  Dia 16 de abril de 2012 - 2ª feira, às 18h e 30




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