quarta-feira, 30 de outubro de 2013



Para você, Flávia Assaife, que acaba de chegar!

É uma honra ter você aqui. O espaço é seu.

Grande abraço,

Martha



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Geraldo Roberto de Sousa






      Geraldo Roberto de Sousa - artista de Matozinhos, MG, 
                      radicado no Rio Grande do Sul.






 



Edmundo Alvarenga




 Grande artista, Edmundo Alvarenga faz trabalhos excelentes! Encomende sua foto. Edmundo está no Face.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Livro, esse tesouro! - Martha Tavares Pezzini

Hoje, 29 de outubro, é celebrado, em todo o Brasil, o Dia Nacional do Livro. A data é uma homenagem à fundação da Biblioteca Nacional do Brasil em 1810. A instituição é considerada pela Unesco como uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e a maior da América Latina.
Hoje, 29 de outubro, é celebrado, em todo o Brasil, o Dia Nacional do Livro. A data é uma homenagem à fundação da Biblioteca Nacional do Brasil em 1810. A instituição é considerada pela Unesco como uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e a maior da América Latina.

Livro, esse tesouro ao alcance da mão!










Presenteie as crianças, seus amigos, pois não importa a idade, um livro será sempre uma aventura a mais. Ao abri-lo nossa imaginação ganha asas e viajamos para onde ele nos levar! 














Quem sou eu - Laura Gehre Camargo


Quer saber quem eu sou?

Jamais serei perfeita (ainda bem!).

 Tampouco quero ser comum e normal.

 Quero ser simplesmente eu,

 a cada dia melhor do q eu era ontem

e pior do que serei amanhã.

Quero rir, sorrir e chorar.

 Sentir friozinho na barriga, nó no peito,

 tremedeira nas pernas.

Sentir que as coisas funcionam

e que tenho que trocar de jeito

 quando insisto em algo que não dá resultado. 

Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. 

 Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz.

Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. 


Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida.

Aprecio as coisas simples e quero continuar

 descomplicando o que parece complicado.

 Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá.

A vida não é complicada e nem difícil, 


tudo depende de como a gente encara e se impõe.

 Quero ser eu, com minha cara azeda

 e absurdamente açucarada.

 Não quero saber tudo e nem ser racional.

Quero continuar mantendo o meu cérebro


 no lugar onde ele se encontra: 

meu coração.

 E essa é a melhor parte de mim.

Tem muito mais pra saber...


basta querer e saber olhar...

Laura

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A polêmica das Biografias

    


           Polêmica  sobre as biografias não autorizadas

     A Associação Procure Saber, é um  grupo criado por artistas que defendem a necessidade do consentimento  dos biografados para a produção desses livros. Entre eles estão Roberto Carlos, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Essa postura de alguns dos nossos caros ídolos tem sido motivo de muita polêmica.  Eles são acusados de mudarem de defensores da liberdade de expressão a  defensores da censura.
    A legislação brasileira atual, exige o consentimento prévio para a publicação de biografias o que oportuniza a proibição de sua comercialização. A Associação Nacional dos Editores de Livros que busca garantir o direito dos escritores, propôs uma ação que será votada no Supremo Tribunal Federal até o fim deste ano. 
       MTP



domingo, 20 de outubro de 2013

Haver - Vinicius de Morais

 No centenario de Vinicius de Morais, o querido grande poetinha, nossa homenagem  por tudo de belo que nos deixou!
MTP


O HAVER 

Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
Essa intimidade perfeita com o silêncio
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo:
— Perdoai! — eles não têm culpa de ter nascido...

Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe. 

Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer balbuciar o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.

Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia de simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.

Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza 
Diante do cotidiano, ou essa súbita alegria
Ao ouvir na madrugada passos que se perdem sem memória...

Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera cega em face da injustiça e do mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa 
Piedade de sua inútil poesia e sua força inútil.

Resta esse sentimento da infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa tola capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem de comprometer-se sem necessidade.

Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo esse desejo de servir, essa 
Contemporaneidade com o amanhã dos que não têm ontem nem hoje.

Resta essa faculdade incoercível de sonhar
E transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade 
De aceitá-la tal como é, e essa visão 
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante

E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.

Resta essa obstinação em não fugir do labirinto
Na busca desesperada de alguma porta quem sabe inexistente
E essa coragem indizível diante do Grande Medo
E ao mesmo tempo esse terrível medo de renascer dentro da treva.

Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem história
Resta essa pobreza intrínseca, esse orgulho, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do próprio reino.

Resta essa fidelidade à mulher e ao seu tormento
Esse abandono sem remissão à sua voragem insaciável
Resta esse eterno morrer na cruz de seus braços
E esse eterno ressuscitar para ser recrucificado.

Resta esse diálogo cotidiano com a morte, esse fascínio
Pelo momento a vir, quando, emocionada
Ela virá me abrir a porta como uma velha amante
Sem saber que é a minha mais nova namorada.


A ÚLTIMA VERSÃO
Nota de Daniel Gil
"A versão do poema "O Haver", de Vinicius de Moraes, publicado em "O Jardim Noturno", foi colhida num original de 1962. Este original encontra-se hoje na Casa de Rui Barbosa. No mesmo arquivo do museu, há outro manuscrito, com modificações, visivelmente posterior. Ou seja, o poema ainda não estava em sua forma final. Por sua vez, a versão que Vinicius recita no disco "Vinicius de Moraes - Antologia Poética" está em "O Melhor do Pasquim 1969/70", pág. 42. O poema então, quase oito anos depois, está pronto e publicado."
Em http://www.releituras.com/viniciusm_haver.asp

Hoje, Centenário de Vinícius de Moraes! 
Vinícius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980).