MTP
O LABOR POÉTICO
Depois de muito estudar a arte poética, quase
sozinho, autodidaticamente, e de praticá-la bastante, aprendi que o
aspirante a poeta, antes de começar a escrever e publicar seus versos,
precisa ler e reler, muito, os grandes mestres da divina arte da poesia,
os clássicos e os modernos, para, de fato, a partir daí, se iniciar nos
meandros e mistérios dessa sublime - mas difícil - arte e se intitular
poeta.
Ler poemas de diferentes formas, em voz alta, também é imprescindível na formação do poeta; é uma espécie de prova por que passa o candidato, no permanente aprendizado das formas, ritmos e medidas dos versos.
E, para isso, é preciso, pois, ter sempre ao alcance das mãos, e dos olhos, uma boa coletânea de poemas para, nos intervalos da luta pela sobrevivência, usá-la, lendo-a, recitando-a e estudando-a.
Além de constante leitura da grande poesia, também é aconselhável ouvir muita música o máximo de tempo que puder, se possível o tempo todo, com atenção: música popular, clássica, erudita, jazz, rock etc. É que a música ajuda a educar os ouvidos, ensina-nos o que é o ritmo.
A música instrumental, de boa qualidade e bem trabalhada é, a meu ver, a melhor para treinar os ouvidos do candidato a poeta. A mim, pessoalmente, me ajudou, e ainda me ajuda, muitíssimo, a dar ritmos a meus poemas.
Mas não basta só isso para se compor um bom verso, um poema de alguma qualidade literária.
Depois de algum tempo de aprendizado, lendo os grandes poetas, ouvido boas músicas e rabiscando os os primeiros versos que lhe vem à mente, num jorro de inspiração, faz-se necessário, ao poeta, suar a camisa, transpirando o máximo possível, como em qualquer outro trabalho, reescrevendo o texto, inúmeras vez, durante um prolongado tempo, às vezes semanas ou meses, com lápis e borracha na mão (hoje, computador), escrevendo, apagando tudo e escrevendo, novamente, até se chegar a um poema de razoável valor literário, isto é, que contenha boa poesia.
O poeta gaúcho Joaquim Moncks, em um curto trabalho de crica literária, nos adverte que "o que faz o poema ser poesia não é a inspiração e, sim a produção final do segundo momento, o da transpiração".
Comigo acontece assim: sempre tenho que trabalhar muito as palavras, amansando-as e ajeitando-as em seus corretos lugares. Só depois de um duro trabalhar, longo e persistente, é que abandono a feitura do poema, porém jamais o dou por terminado. Sempre que o releio, acrescento ou suprimo algo.
(Matusalém Dias de Moura)
Ler poemas de diferentes formas, em voz alta, também é imprescindível na formação do poeta; é uma espécie de prova por que passa o candidato, no permanente aprendizado das formas, ritmos e medidas dos versos.
E, para isso, é preciso, pois, ter sempre ao alcance das mãos, e dos olhos, uma boa coletânea de poemas para, nos intervalos da luta pela sobrevivência, usá-la, lendo-a, recitando-a e estudando-a.
Além de constante leitura da grande poesia, também é aconselhável ouvir muita música o máximo de tempo que puder, se possível o tempo todo, com atenção: música popular, clássica, erudita, jazz, rock etc. É que a música ajuda a educar os ouvidos, ensina-nos o que é o ritmo.
A música instrumental, de boa qualidade e bem trabalhada é, a meu ver, a melhor para treinar os ouvidos do candidato a poeta. A mim, pessoalmente, me ajudou, e ainda me ajuda, muitíssimo, a dar ritmos a meus poemas.
Mas não basta só isso para se compor um bom verso, um poema de alguma qualidade literária.
Depois de algum tempo de aprendizado, lendo os grandes poetas, ouvido boas músicas e rabiscando os os primeiros versos que lhe vem à mente, num jorro de inspiração, faz-se necessário, ao poeta, suar a camisa, transpirando o máximo possível, como em qualquer outro trabalho, reescrevendo o texto, inúmeras vez, durante um prolongado tempo, às vezes semanas ou meses, com lápis e borracha na mão (hoje, computador), escrevendo, apagando tudo e escrevendo, novamente, até se chegar a um poema de razoável valor literário, isto é, que contenha boa poesia.
O poeta gaúcho Joaquim Moncks, em um curto trabalho de crica literária, nos adverte que "o que faz o poema ser poesia não é a inspiração e, sim a produção final do segundo momento, o da transpiração".
Comigo acontece assim: sempre tenho que trabalhar muito as palavras, amansando-as e ajeitando-as em seus corretos lugares. Só depois de um duro trabalhar, longo e persistente, é que abandono a feitura do poema, porém jamais o dou por terminado. Sempre que o releio, acrescento ou suprimo algo.
(Matusalém Dias de Moura)
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