Compartilhei
um vídeo de um jornalista acusado de racismo. Ele fala e muito bem, sobre outro
foco desta nossa trajetória política e social.
Vejo nesta trajetória a total ausência de direitos e cidadania que raiam a uma semiescravidão. O tronco, a chibata e a senzala foram transmudados em outros tormentos e a cor da pele das vítimas já não é mais, somente uma.
Vejo nesta trajetória a total ausência de direitos e cidadania que raiam a uma semiescravidão. O tronco, a chibata e a senzala foram transmudados em outros tormentos e a cor da pele das vítimas já não é mais, somente uma.
Mas o que
mais me tocou foi talvez, o que tenha gerado toda a polêmica e sobre isso quase
não se fala, a não ser quem o viveu. Nasci pobre, numa cidade onde só havia o
Grupo Escolar. Nossos pais nos ensinaram
que somente nós faríamos o nosso caminho. Nunca invejei ninguém e nem esperei
por um benefício de origem ilegal ou que pudesse ser de outra pessoa por direito.
Graças a Deus encontrei uma pessoa com a mesma ideologia, com quem dividi minha
vida. Nossos filhos foram testemunhas de
nossa luta.
Não aceito
nada disto que estamos vivendo. E tentam camuflar com um auê, aqui outro ali.
Claro que
sou contra qualquer discriminação, divisão e injustiça. Mas não me venham
enganar. Não suporto mais.
Martha
Tavares Pezzini
ezzini
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