Minhas ideias ou as suas
O ato de escrever consiste em colocarmos
uma ideia no papel. Essa ideia pode
estar de acordo com as convicções do escritor.
Ou pode ser adaptada para satisfazer o gosto de uma maior faixa de
pretensos leitores. Dessa maneira eles conquistam o público, ávido de ouvir o
que já tem em mente. Como se traçassem um caminho a ser seguido pelo leitor,
rumo a uma conquista que já escolheu, mas deseja uma aprovação, uma chancela. O escritor escolhe, então, um tema, recheia de
situações previsíveis e sugestivas, tentadoras, aponta soluções para as adversidades pelas
quais todos passam e dicas certeiras de como se livrar delas. Geralmente alimentando o ego e a auto estima. Nada importa, ele afirma, a não ser você. Aquela situação que lhe afligia, envolvendo pessoas queridas, ponha de lado. Afinal, você não precisa de ninguém. São sugestões de vida para se alcançar a tal felicidade que todos nós merecemos e
que cairá como uma luva em pessoas carentes, que ainda, não se veem enquadrados nesse termo. O
importante, quem escreve sabe, é carregar nas tintas usando palavras e situações bem atualizadas.
A linguagem e os costumes são fundamentais. Cria um clima de cumplicidade e
modernidade. Como as expressões novas surgem a todo momento é imprescindível
usá-las para se expressar publicamente. Elas são divisoras de águas e sua
ausência pode prejudicar uma boa crônica.
Agora, é só procurar quem escreve o que você gosta de ouvir e
compartilhar com os amigos o que você
pensa.
Martha Tavares Pezzini
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