Nosso lindo planeta, merece mais carinho, mais cuidado. Precisa ser valorizado. É nossa casa. Vamos pensar sobre o que podemos fazer a começar pelas pequenas atitudes que estiverem ao nosso alcance. MTP
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------_
Adriana Pezzini Campos: "E, assim, vamos nos esquecendo de quem somos, nos ressentindo e elegendo máscaras para nos travestirmos do que esperam de nós."
E se a questão for outra?
Na minha juventude, me deparei com a seguinte pergunta, inscrita nesses cartões com imagens bacanas:
"E se a questão não for porque é tão difícil ser a pessoa que você gostaria de ser,
mas porque é tão difícil se tornar a pessoa que você realmente é?"
Por muitos anos essa questão me instigou, tal qual o enigma da Esfinge de Delfos: - "Decifra-me ou devoro-te".
E foi recentemente que pude, de fato, desvendar o me intrigou por tanto tempo.
Hoje compreendo que nascemos para viver a experiência de ser quem somos!
Mas já na primeira infância, que vai do nascimento aos sete anos, a nossa família e a comunidade onde estamos inseridos, com a melhor das intenções, concentram seus esforços para nos ensinar o que esperam de nós.
Esse processo tem o nome de socialização.
Nele aprendemos o que podemos ou não, o que é permitido ou passível de punição pela sociedade, quais as regras sociais a que devemos nos submeter para nos mantermos incluídos.
O amor e a aceitação vão sendo, então, condicionados às nossas atitudes.
E, assim, vamos nos esquecendo de quem somos, nos ressentindo e elegendo máscaras para nos travestirmos do que esperam de nós.
Muitas vezes nos tornamos consumidores vorazes de tudo o que promete nos conduzir ao pódio da aceitação "amorosa":
produtos, tecnologias, cursos, comidas e bebidas, vivências travestidas de terapêuticas...
A máscara vai ficando tão justinha, que em alguns momentos traz alívio.
Naqueles momentos em que acreditamos ser a máscara, deixamos de sentir a dor de não sermos quem realmente somos.
Mas...e se a questão for outra?
Aí vale à pena termos coragem de nos arriscarmos a espiar o que de fato há debaixo da máscara.
Provavelmente encontraremos um olhar assustado, temeroso, mas também um sorriso de alívio!
Aquele alívio que sentimos ao chegar da rua e tirarmos a roupa, tomarmos um banho e nos vertirmos de conforto...
Adriana Pezzini Campos
20/04/2021
Em tempos de usar ainda mais máscaras...
____________________________________________________________________________________
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Boa proposta. Pense aí.
Leandro Carnal: “Hoje é 22 de abril. Há 521 anos, ocorreu o "descobrimento/achamento/invasão/invenção" do Brasil. Você brasileira/brasileiro, o que diria ao almirante no dia anterior ao fato? Em uma frase, o que diria ao português no dia 21 de abril de 1500?”
? ?
? ?
? ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário