quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Sentimento Adormecido - Marttha Tavares Pezzini



Sentimento adormecido
    


Sentimentos ficam adormecidos naqueles espaços interiores dos quais nem imaginamos a existência. Por mais que passe o tempo há sempre o risco de que ressurjam em lembranças de uma felicidade que foi vivida ou apenas sonhada. É comum querermos rever pessoas que participaram, um dia, da nossa vida deixando-nos sua marca. Gostaríamos de saber onde estão, como estão, o que fazem...
      Um dia recebi um telefonema de uma mulher que se identificou e disse que havia conseguido meu telefone com uma conterrânea minha. Chamava-se Raíssa e queria me contar que havia sido namorada do meu irmão quando era muito jovem e como aquele amor havia marcado sua vida. Fiquei comovida.
      Agora, já nem me lembrava mais daquela história, quando, novamente, ela voltou à tona, tão surpreendente como antes. Estava na fila do caixa de uma movimentada drogaria quando vi uma bela senhora vindo em minha direção. Com um sorriso me perguntou: - Você é a Martha? – Como nunca a havia visto perguntei-lhe de onde me conhecia. Ela me disse – Sou Raissa. Imediatamente me lembrei...  Parece que havia necessidade de termos esse encontro. Contou-me que havia acompanhado todas as notícias sobre o recente lançamento do meu livro, via as fotos nas redes sociais da filha e dizia que eu era uma amiga... 
        Como esqueceria aquela mulher que apesar de tantos anos, já passados, desejava conhecer alguém da família da qual, um dia, poderia ter vislumbrado fazer parte?
        Quando recebi seu primeiro telefonema fiquei muito surpresa.  Havia  lido o meu primeiro livro sobre nossa genealogia e histórias conhecendo, assim, um pouco da família. Mas Raíssa queria mesmo era falar do seu namoro com meu irmão, quando ela era quase uma menina. Senti que ela sentia necessidade de expressar aquele sentimento guardado por tantos anos, com alguém que estivesse ligado à pessoa amada. Enquanto me falava daquele namoro era como se eu visse passar  as cenas e era envolvida por uma aura de romance e ternura.  Aquele amor havia sido muito forte para ela e jamais esquecido. Perguntou-me se a considerava louca. Como poderia, se estava emocionada com o seu carinho e a lembrança do meu irmão querido? Essas recordações perdurando após tanto tempo, essa determinação em passá-las para mim, deixou ainda mais forte a certeza que sempre existe em nossa vida, um amor insuperável e quase eterno!
     Raíssa se despediu. Não podia demorar, pois aguardava o neto que iria almoçar com ela.
MTP

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Indignação e revolta - Martha Tavares Pezzini

Indignação e Revolta
Hospital Life Center está com atendimento péssimo nos apartamentos. Pai saiu dá UTI e nem a medicação diária dele (que é imensa) eles repassaram. Pior: ele voltou a sentir dor por isso. Não tem ninguém no corredor a não ser uma mulher que está cuidando, aparentemente, do andar inteiro sozinha! Contenção de gastos com pessoal? Também sem reposição de roupas de cama... Valentina Tavares Pezzini - Advogada

"Após o banho meu marido foi trazido para a cama completamente nu e pegaram a camisola usada para ele vestir. Claro que demos o grito e o cobrimos até minha filha pedir urgente, outra, que foi pegada em outro apartamento. Colocaram na cama o lençol que ele usava para cobrir para que ele pudesse deitar. O banheiro ficou o dia todo alagado." Não há como descrever tudo!" MTP
Comentário de dois médicos:
 “ Dr. Marcelo Martins Tavares, médico: Tina, é um absurdo a falta de sensibilidade .Quando a gente mais precisa. Ninguém consegue se colocar no lugar do outro. Fico triste com tanto descaso. Se na rede privada tá assim. Imagina as atrocidades na rede pública. Tinha que ter uma humanização do atendimento. Graças a Deus que ele tá em casa. Deus abençoe vocês.”
Dr. Fernando Antônio Freitas Vieira , médico: Comentei isso ontem c eles Marcelo Martins Tavares. Infelizmente em todos os lugares, profissões, há uma falta de compromisso enorme, a falta de sensibilidade está no dia a dia em tudo, ninguém pensa e respeita ninguém, muito diferente do FB né? Abraços”

Mônica Tavares Rodrigues Ferreira, médica:  "Muita gente incompetente ainda ocupa postos de trabalho. Lidam com seres humanos mas a maioria é incapaz de demonstrar carinho, solidariedade, atenção. É difícil ver isso quando se trata de pessoas lidando com pessoas."
  Marilene Guzella Martins Lemos, escritora: "Oi, Martha e família. Isso vem de longe. Há 2 anos minha filha Juliana fez lá uma cirurgia no tornozelo. Saimos horrorizadas com o mau atendimento e falta de conforto nos apartamentos. Na sala onde os acompanhantes esperavam não havia lugar suficiente para assentar. Na realidade, só fomos bem atendidas pelo médico, pago particularmente. O resto...."



Rogerio Zola Santiago, Martha Tavares Pezzini, procure o responsável do andar e avise que vai chamar a rádio inconfidência e o jornal Estado de Minas. Eles só têm medo disto. Chame quem for o médico responsável e reclame firmemente, médico do horário - tem sempre um, e coloque tudo por escrito na ouvidoria do hospital. Rogerio Zola Santiago -  Jornalista e Escritor

A UNIMED está incluída pois pagamos bem caro para receber esse tratamento que não poderia ser assim mesmo que não pagássemos! Martha Tavares Pezzini - Pedagoga e escritora.