segunda-feira, 29 de julho de 2013

Ele esteve no meio de nós! - Martha V Tavares Pezzini



As sandálias do pescador.





Ele esteve no meio de nós!



Não sei se mais alguém sentiu como eu, além da emoção na despedida do Papa Francisco,  saudades  antecipadas  do  seu sorriso , das  suas  palavras e gestos. Temos necessidade de um empurrãozinho, de vez em quando... e o papa Francisco  sacudiu  com muita delicadeza  a todos  nós cristãos.
Falando  bem específicamente , no  meu caso, sua presença me fez muito bem e me  levou a buscar  ser mais  paciente na lida com meus problemas  diários.
Vê-lo pedir humildemente que rezemos  por  ele, repetir várias vezes a palavra saudade, me comoveu  e acredito que a milhões de brasileiros, também.
Hoje vendo uma foto  em close da sola do seu sapato quando subia a escada do avião, lembrei-me  do  sapato  vermelho  brilhando de novo, que ele  já havia rejeitado. E eu que tenho paixão por sapatos, me senti desconfortável...
Quando rezar por minha família e amigos queridos, o papa Francisco, estará entre eles.
Não tenho dúvidas: nesta semana , Jesus nos visitou!
Que Deus  o abençoe e dê força, saúde e muita energia para cumprir sua linda missão!

 MVTP

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Bem vindo Papa Francisco, que Deus o abençoe!


 


Acabei de assistir emocionada a chegada do Papa Francisco ao Brasil!
Completa quebra de protocolos, gostei de vêr ele mesmo abrindo a porta do carro para descer. E o carro, um veículo comum. Lindo demais! Simplicidade, simpatia, carisma, enfim, uma imagem que desperta em nós a esperança de novos tempos para a Igreja Católica.
Sorridente e atencioso com todos, parecia um amigo comum que era homenageado. 
O Brasil está feliz e honrado com sua visita, Papa Francisco! Receba nosso abraço e carinho!
MVTP


sábado, 20 de julho de 2013

Revivendo antigos sonhos - Martha Vieira Tavares Pezzini



                    

                                               




                           Revivendo antigos sonhos

Zezé Goulart uma amiga de vida inteira, pessoa encantadora com uma vida muito bem vivida repleta de realizações. Estivemos juntas um dia desses, recordando fatos das nossas infâncias, um pouco desencontrados nos anos. Minhas lembranças são da fase em que ela já era mocinha.
As recordações são de fatos simples de uma vida que era tão pobre materialmente  mas de uma riqueza inesgotável de encantamentos e vivências. 
Ela contou que na minha casa havia um pilão. Para quem não faz idéia, pilão era uma peça inteiriça de madeira na qual se escavava um buraco para conter os grãos. Para pilar, que se dizia “socar”, havia uma outra peça, chamada mão de pilão, nada leve e que era levantada e abaixada, manualmente, para esfacelar os grãos, geralmente de café. Era uma operação cansativa. Não fiquem chocados com essa descrição que lembra um artefato de tortura...
As crianças do nosso tempo criavam seus  brinquedos a partir do que havia em volta e para uma menina que gostava de música a criatividade veio à tona em forma de piano.  Com cascas de mandioca ela recortou e colocou as  teclas transformando o feio e rústico pilão em um piano. E enquanto dedilhava, de mentirinha, seu instrumento devia ouvir os sons saindo de um lindo e lustroso piano. A menininha que tocava estava bem vestida, com lindos sapatos e muito  feliz e realizada  recebia os aplausos dos ouvintes,
Lindo, não? É a poesia contida naquela dureza de vida, sem brinquedos comprados e sonhos apenas sonhados pois não se tinha idéia se um dia se realizariam.
E muitos daqueles sonhos se realizaram como este da Zezé que mais tarde aprendeu música e toca violino maravilhosamente!

 MVTP


domingo, 14 de julho de 2013

Esse é o Homem - WJ Solha







Há dias tive o prazer de receber  do  premiado  autor WJ Solha, seu  livro Esse é o Homem.  Para mim foi uma honra e um privilégio recebe-lo autografado, lá da Paraíba.  Muito grata, grande Solha! Fiquei completamente aturdida com a grandiosidade  do poema! Repito o comentário  de Miguel Sanches Neto: “Poema forte, um épico da agoridade!”
Começando  nos promórdios da história , intercalando outras eras e o agora. Nada faltou nesse caleidoscópio poético-histórico-filosófico! Parabéns, Solha. Você sempre se supera.
MTP



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