quarta-feira, 30 de março de 2011

Paschoal Motta
UM PARDALZINHO NA CHUVA

Na chuva imprevista da uma da tarde, um pardalzinho (porque deve ser muito jovem) não se importa e nem contenta com os frios pingos caídos do céu e se refestela próximo dos “espirros” da água pluvial jorrada, de uma manilha no muro, no passeio quase defronte onde estou.

Voa rasteiro para espanejar a água das tenras penas até quase o meio da rua. Pardal, bicho atrevido desde pequeno. Escapuliu dos cuidados maternos e está mandando ver... concluo, também alegre com o bichinho. Curtimos a Natureza.
E volta e se molha nos esguinchos da água da manilha e corre até quase no meio do asfalto da rua, se sacudindo frenético. E eu de cá, roendo de inveja da liberdade no feliz.
Justo, um táxi surge do nada! Mais branco que meu susto. E o pardalzinho, de costas, se diverte, nem aí. E o carro veloz e o pardalzinho brinca, senhor do pedaço. Fecho os olhos. O carro passa, escuto até a máquina virar na esquina. Espero um pouco ainda. O coração não sossega, aos pulos. Preciso encarar a realidade da cidade grande. O bichinho pode precisar de ajuda urgente. Faço alguma coisa, ou me desespero depois, arrependido. Diacho, por que fui chegar ao portão da rua?!
Abro os olhos, e o banhista da tarde corria para os espirros da água no passeio e  voava rasteiro até a rua, indiferente também aos roncos de um enorme jato sobre nossas cabeças... 
Lá para os lados da Serra da Piedade, o sol também brincava de rabiscar sete cores num imenso arco... e eu ainda assustado. Ahhh, o diabinho do filhote de pardal quase me mata!

(BH, 23/2/2006)



Martha Tavares Pezzini

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terça-feira, 29 de março de 2011


Livro da maior riqueza literária e histórica, em busca de uma editora.

 Mais dois comentários sobre o livro  Eu, Tiradentes - de Paschoal Motta



JEANETE LINO SILVA de Belo Horizonte, MG: 
“Paschoal Motta estaria entre os escritores críticos tais como Haroldo de Campos, Italo Calvino, Erza Pound dentre outros, conforme aponta Leyla Perrone-Moysés no artigo Escolher e/é Julgar, para quem o olhar, o interesse pelo passado existe em função do presente. E nesse sentido é que tais críticos se debruçam sobre o passado e pinçam neles os seus textos clássicos, as matrizes que orientam ou suscitam sua escrita. Pelo menos no que se refere a uma historiografia literária, o autor de EU, TIRADENTES pode oferecer subsídios valiosos.” (EU, TIRADENTES: Uma Leitura Poética do Mito da Inconfidência. Dissertação de Mestrado/UFMG)


MAGALY TRINDADE GONÇALVES, de Jaboticabal, SP. Professora, ensaísta:   “É pena que Paschoal publicou EU, TIRADENTES no Brasil, pois se tivesse publicado na Inglaterra, nos Estados Unidos, por exemplo, teria tido uma repercussão muito grande. É um livro de estatura universal. É um livro difícil de ser criado porque é sobre uma figura histórica - é difícil lidar com o herói histórico. Facilmente o autor pode ser acusado de endeusar a figura histórica. Paschoal cria um Tiradentes na medida certa, como fez B. Shaw com a Joana D'Arc. Tiradentes é humano e é herói, por isso sou fascinada pelo seu livro. Prometo divulgá-lo conforme puder.


Martha Tavares Pezzini
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  Tatiana Salem Levy é a convidada de hoje do Ofício da Palavra, a partir das 19h30, no Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação. A entrada será franca.

   Tatiana lançou seu primeiro romance A Chave da Casa, em 2007. Em 2008, pelo mesmo livro, recebeu o Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria Melhor Livro do Ano - autor estreante, tendo sido, ainda, um dos finalistas do Prêmio Jabuti, no mesmo ano. 



  Martha Tavares Pezzini

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JOSÉ ALENCAR

  
      "Eu não tenho medo da morte.

                  Da desonra, sempre tive."

                                          José Alencar


   Faleceu há pouco, nosso ex vice presidente José Alencar. 
   Todo o Brasil acompanhou sua luta pela vida. Nunca desanimava nem perdia a esperança.
   A cada intervenção a que se submetia torcíamos pela sua vitória. E ele voltava de cabeça erguida e sorriso 
   nos lábios. Sua fé em Deus era uma marca e uma força que o animava, e nos contagiava.

    Descanse, merecidamente, José  Alencar, nos braços do Pai! 

    Martha Tavares Pezzini






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Bulletin from the cause: Medalha Milagrosa - Inscreva seu nome na Missa

Go to Cause

 É um grande  prazer usar esse espaço para o bem. A oração é uma força. Sem ela ficamos menores e suscetíveis ao mal que nos cerca. Maria, como mãe de Jesus, é nossa defensora.Conte com ela.

Pra você ter seu nome inscrito:




Que Deus te abençoe.


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segunda-feira, 28 de março de 2011

STADIUM, STÊIDIUM, ESTÁDIO?



Paschoal Motta

MAIS uma vez, radialistas voltam a demonstrar atávica mentalidade subserviente, pronunciando STÊIDIUM a palavra STADIUM inscrita em muitos estádios em países de Língua Inglesa. Isso confirmado na transmissão radiofônica, hoje, de uma partida de futebol, em Londres, da Seleção Brasileira.

É evidente que, nos países de idiomas do “galho” germânico, o Latim é pronunciado com sotaque da língua nativa onde é empregado. E isso é comum e aceitável. E como respeitam e veneram o idioma que legou à Humanidade generosa e perene cultura!

Não será necessário que um jornalista saiba, a fundo, a Língua Latina, mesmo sendo ela nossa matriz linguística. Pelo menos, desconfiar que aquele STADIUM não é palavra inglesa. E que nós de cultura neolatina
teremos a vaidade, o orgulho, de pronunciar esse termo e outros, como,
no mínino, com a pronúncia aportuguesada.

Seria o simples, o decente, o etimológico nossos coleguinhas desprevenidos saberem que somos herdeiros da língua de Virgílio, Cícero, Catullo, Horácio e tantos outros de quem tivemos o privilégio de descender culturalmente.

Estarei querendo muito?

Mas, não. Precisamos comprovar ao Planeta que somos subservientes até na medula dos ossos, e nossa reafirmação se constatará no arremedo inconsciente do estrangeiro... para não dizer imbecil. Não os chamo de macaquitos, como fazem argentinos (e com toda razão) e outros para não ofender nossos irmãos ainda no estágio primata do desenvolvimento...

Será que esses jornalistas passaram, por alguma faculdade, ainda que dessas que vendem diplomas?

Será que esses colegas não têm um editor com um mínimo de domínio do Sistema Linguístico Português, sua ferramenta principal de trabalho?

Será que não contam com algum colega que os advirta da babaquice que andam aprontando?

O diretor da empresa jornalística? O presidente dessa empresa?

E pronunciam STÊIDIUM, com voz de senhores poderosos da cocada.

De envergonhar.

De Gaulle, o general da Resistência Francesa contra a invasão nazista, já percebeu que nós não podemos ser levados a sério. É dose, e comprovável!

Depois, querem que sejamos respeitados no concerto das nações. Aí, já é demais... Mas querem. E insistem, com renitência de invejar...


Paschoal Motta, BH, escritor, jornalista, professor



Martha Tavares Pezzini 
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sábado, 26 de março de 2011

Mais um Poema : Lição - de Paschoal Motta



Lição 



Do livro Estações da Ausência 




aprendi por ti os gestos do silêncio
na fina areia de tua insana entrega
aprendi por ti as impossíveis sílabas
na alta pedra de tua distância e azul
ofereci por ti todo este sangue vivo
nas manhãs de urze e passarinhos
caminhei por ti tua limpa claridade
na bússola de caminhos indormidos
reinventei por nós o que é que salva
no saldo da amizade e salga a vida.








             Poeta e Poesia:    

  - O poeta é um ser mágico que toca nossos sentidos, enquanto ouvimos os sons das palavras cativadas por ele e somos transportados ao etéreo.

         "Poesia é quando uma emoção encontra seu pensamento e o pensamento encontra palavras."
   Robert Frost

 "Um grão de poesia basta para perfumar todo um século." - José Marti 

 

Martha Tavares Pezzini

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Zila Mamede

  Zila Mamede nasceu em 1928, em Nova Palmeira, Paraíba, e pequena, ainda, aos 6 anos mudou-se para o rio Grande do Norte. Cursou biblioteconomia no Rio de Janeiro. Fez uma especialização nos Estados Unidos. Começou a escrever aos 21 anos. Voltando a Natal reestruturou as 2 maiores bibliotecas da cidade: a Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que hoje tem o seu nome e a Biblioteca Pública Estadual Câmara Cascudo. 

Obra Literária: Rosa de Pedra, (1953); Salinas, (1958); O Arado, (1959); Exercício da Palavra, (1975); Corpo a Corpo, (1978). Em 1978, publicou Navegos, Drummond de Andrade que a incluía reunindo as 5 obras citadas anteriormente.  Como poeta, teve o apoio  de nomes de destaque da nossa literatura como Carlosentre as suas preferências literárias, e também, de João Cabral de Melo Neto. Manoel Bandeira considerou seu primeiro livro, Rosa de Pedra um dos melhores livros de versos, brasileiro.

 

 Para encantar, um soneto de Zila:


                                            ANTECOLHEITA
       
                              
                                 Ah, te saber distante, embora a chuva
                                 amareleça em frutos e a colheita
                                 não tarde. Já meus dedos se presentam
                                 como instrumento à terra matinal.

                                 Ausentes os teus braços, a charrua
                                 se nega à lida, caminhança e bois;
                                 o cata-ventos umedece as hastes
                                 que calentavam cedo amanhecer.

                                  Não sei que faça dos celeiros. Vem!
                                  Setembro amadurece nos folhados
                                  deixando-se nascentes para o estio.

                                  Vem que me entrego ao apascentar das ramas
                                  e minhas mãos de frágeis agonizam
                                  nesta visão de lavras, de eira e sol.

   Enviado por Paschoal Motta


   Outro poema de Zila Mamede: 


                                               O Banho (Rural)
 
                                De cabaça na mão, céu nos cabelos
                                à tarde era que a moça desertava
                                dos arenzés de alcova. Caminhando

                                um passo brando pelas roças ia
                                nas vingas nem tocando; reesmagava
                                na areia os próprios passos, tinha o rio

                               com margens engolidas por tabocas,
                               feito mais de abandono que de estrada
                               e muito mais de estrada que de rio

                               onde em cacimba e lodo se assentava
                               água salobre rasa. Salitroso
                               era o também caminho da cacimba

                               e mais: o salitroso era deserto.
                               A moça ali perdia-se, afundava-se
                               enchendo o vasilhame, aventurava

                               por longo capinzal, cantarolando:
                               desfibrava os cabelos, a rodilha
                               e seus vestidos, presos nos tapumes

                               velando vales, curvas e ravinas
                               (a rosa de seu ventre, sóis no busto)
                               libertas nesse banho vesperal.

                               Moldava-se em sabão, estremecida,
                               cada vez que dos ombros escorrendo
                               o frio d'água era carícia antiga.

                               Secava-se no vento, recolhia
                               só noite e essências, mansa carregando-as
                               na morna geografia de seu corpo.

                               Depois, voltava lentamente os rastos
                               em deriva à cacimba, se encontrava
                               nas águas: infinita, liquefeita.

                               Então era a moça regressava
                               tendo nos olhos cânticos e aromas
                               apreendidos no entardecer rural.

         
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quarta-feira, 23 de março de 2011

Rubem Alves lança livro

   O escritor mineiro Rubem Alves, autor de dezenas de livros de sucesso, estará  lançando "Variações Sobre o Prazer", hoje, 23 de março, às 19,30, no Palácio das Artes em Belo Horizonte.
   Entrada: 1 livro para o projeto Ler Convivendo.

  Trata-se de uma coletânea de crônicas onde há referências do autor, a Santo agostinho, Nietzche, Marx e Babette.

  Rubem Alves é ex professor da Unicamp e autor de "O Velho que Acordou Menino", "Perguntaram-me se Acredito em Deus" e "Ostra Feliz não Faz Pérola". 




   Martha Tavares Pezzini 


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terça-feira, 22 de março de 2011

   Recados bem humorados de Deus -  I

 - Por favor, não beba quando for dirigir. Você ainda não está pronto para
    vir me visitar.

- Você pode imaginar quanto custaria o ar se ele fosse fornecido por outra 
   pessoa? 

- O que devo fazer para que você me dê atenção?
   Colocar "Aos cuidados de" numa carta?

- Habitantes da Terra, não me tratem como um marciano.

- Fiquei pensando como seria a Terra em branco e preto. Mas então eu 
  disse "Naaaaaaaaão!" 

- Se você perder o amanhecer que fiz para você hoje, não tem 
   importância. Eu lhe farei outro amanhã.


   Autor desconhecido

   Martha Tavares Pezzini
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  Por Symphronio Veiga:

  Uma super notícia

   Desde os primeiros meses de sua fundação, circulando em cidades mineiras, o jornal popular Super Notícia (R$ 0,25 o exemplar) reveza o primeiro lugar em vendagem com o Folha de S. Paulo, que possui circulação nacional.
Além de Belo Horizonte, no Rio, São Paulo e Porto Alegre os jornais populares abriram novo espaço para leitores, maioria das classes C e D, que não possuíam o hábito constante de ler jornais.
   O formato editorial e gráfico e principalmente o preço baixo contribuiram para essa preferência.
Segundo publicação do ‘Meio & Mensagem Online’, com base no ranking do Instituto Verificador da Circulação (IVC), em 2010, a classificação colocou o Super em 1º lugar, a Folha de S. Paulo em 2º, O Globo em 3º, Extra em 4º e o Estado de S. Paulo em 5º.
Pela ordem, os outros cinco jornais de maior circulação foram: Zero Hora, Meia Hora, Correio do Povo, Diário Gaúcho e Lance.


   As Mulheres de Minas

   Com toda a certeza, a pesquisadora mineira Irene Resende e a jornalista paulista Eliane Cantanhêde (autoras da recém-lançada biografia do ex-vice presidente José de Alencar) devem consultar o livro 'Mulheres de Minas: lutas e conquistas', de autoria das jornalistas Dinorah Carmo e Jalmelice Luz e da professora Constância Lima Duarte, quando forem publicar, nos próximos meses, a série de biografias 'As mulheres do Brasil'.
  O 'As mulheres de Minas' foi baseado no resultado de um projeto histórico-documental sobre o movimento político-feminista de mulheres mineiras, lançado ao ensejo dos 25º aniversário do Conselho Estadual da Mulher (CEM).
   Dinorah Carmo foi uma das fundadoras do Centro de Defesa dos Direitos das Mulheres, que mais tarde se transformou no CEM, e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais e da Casa do Jornalista.


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segunda-feira, 21 de março de 2011

O Outro lado da Visita de Barack Obama

O OUTRO LADO DA VISITA DE BARACK OBAMA -- O futuro já chegou para o Brasil (DINAURA BARCELOS)



Em sua visita ao Brasil, o presidente Barack Obama afirmou que o futuro do Brasil é agora. Fazendo um breve retrospecto historico, ele lembrou o modelo de democracia que se alastrou pelo país afora ao longo desses 20 anos, das conquistas sociais, da ascensão do Brasil da faixa dos que recebiam ajuda internacional para a ala dos que já podem agora ajudar.  Para o primeiro presidente negro eleito nos Estados Unidos, no seu terceiro ano de governo, o Brasil conseguiu retirar milhões de pessoas da pobreza e transportá-las para a classe média como um modelo que serviu  de inspiração para  o mundo. O líder também lembrou que o Brasil foi libertado do medo. Parece que o “sem medo de ser feliz” sai agora do sonho para a realidade, nas palavras do líder da maior potência mundial.
As palavras do presidente dos Estados Unidos em Brasilia e no Rio de Janeiro trouxeram muitos alívios e soam como objetivo de diminuir a tensão antiga anti-americana de corações magoados. Ao fazer essas  enxurradas de elogios ao povo brasileiro e reconhecer a posição do Brasil no ranking mundial, os ranços de relacionamentos que existem entre esses dois países  ganham agora nova perspectiva. A oferta de um novo diálogo foi lançada. O pedido de uma nova forma de compreensão mútua  foi  revelado. Não  dá mais pra combinar modernismo com posições e opiniões antiquadas que só tendem a deteriorar e enfraquecer relacionamentos. O mundo mudou. O Brasil mudou. Os Estados Unidos também.  A prova disso pode ser vista na revelação de Barack Obama ao afirmar que o Brasil e os Estados Unidos são parecidos.  Nenhum outro presidente americano teve a audácia de se igualar a um país da América Latina.  Comparar o Brasil com os Estados Unidos e afirmar que eles são parecidos combina atrevimento e humildade, principalmente quando esta comparação sai da boca de Barack Obama.
Para o líder americano, a democracia é o único caminho para o sucesso da humanidade e que tem que ser fortalecida ,  mesmo com as diferenças e formas com que diferentes povos escolhem para chegar lá. Lembrou dos árabes, que lutam contra o imperialismo numa corrida louca para garantir a sobrevivência  das nações; não deixou de fora os jovens, a geração  nova com direitos e ideias próprias a ser ouvidas. A democracia sabe ouvir e respeitar opiniões diversas.
A visita de Barack Obama ao Brasil foi boa. Abre um novo capítulo nas negociações e na relação Brasil-Estados Unidos que vai beneficiar ambos. Intenção de parceria, integração e troca de conhecimento e experiências,  seja  atraves de cooperação técnica ou treinamento profissional sugeridos pelo líder, podem virar realidade já. O retorno será recompensador para todos nós. Teremos um Brasil melhor, uma América melhor e um mundo muito melhor. Se juntarmos o espírito humanitário dos americanos, aliado ao coração aberto e compassivo e bom humor do povo brasileiro, poderemos mudar o mundo.
Os Estados Unidos precisam de nós, do nosso petróleo, da nossa biodiversidade e até do nosso jeito brasileiro de diblar a economia e conseguir sair da miséria. O Brasil precisa dos Estados Unidos – da sua tecnologia, da sua capacidade de se tornar potência mundial em tão pouco tempo. Podemos aprender da sua organização, do seu profissionalismo e da sua seriedade em conduzir negócios.
Numa perspectiva cristã, somamos a nossa fé, aliada à esperança de dias melhores na terra, de uma sociedade justa, onde a igreja de Deus pode ser contada nao como parceira, mas como consultora dos mistérios de Deus para a humanidade. Intercedemos em favor do Brasil - - dos menos favorecidos, para aqueles em que o sol ainda não raiou. Lembramos também dos Estados Unidos - - para aqueles do qual o sonho americano ainda não se tornou realidade. Nosso desejo éde que Deus tenha o lugar de honra e destaque na vida do povo brasileiro e americano e que o Salmo 33.12 (“Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor”) se torne afirmação legitima de um povo que confia e teme ao Senhor.

DINAURA BARCELOS
(Jornalista brasileira, residente nos Estados Unidos)



Martha Tvares Pezzini
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Michelle Obama

     Michelle Obama , a primeira dama americana falou a 75 jovens brasileiros entre 14 e 20 anos, em Brasilia. Esse foi seu único compromisso oficial e durante todo o tempo demonstrou grande simpatia e bom humor. 

    Palavras de Michelle aos jovens:

    "o futuro das duas nações depende muito mais do que apenas de relações entre presidentes e primeiros- ministros, depende das relações entre nosso povo e, especialmente, entre os jovens." 
    Falou, ainda, da importância da educação: "Aprendi há muito tempo que não importa quem você é ou de onde seja, desde que esteja disposto a sonhar alto e a trabalhar duro para alcançar o sonhos e correr riscos. Tudo é possível. Precisamos de pessoas jovens, inteligentes e energéticas, para consertar os problemas do mundo, e vocês estão prontos."

    Referindo-se a sua própria caminhada e a superação da infância pobre: "Como muitos de vocês, quando eu estava crescendo, minha família não era rica. Meus pais são as pessoas mais inteligentes que conheço, mas não terminaram a faculdade. Não havia nada na minha vida que me garantia que um dia eu seria a primeira-dama dos Estados Unidos ou que estaria aqui falando com vocês.E a história de vida do presidente Obama é parecida com a de muitos vocês e a minha. Ele não tinha muito dinheiro, não era o melhor aluno. É inteligente agora, mas demorou um tempo para chegar lá."


  

   Martha Tavares Pezzini
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