Armadilhas do Destino
Gosto de conhecer pessoas. De modo especial
aquelas que vão logo iniciando uma conversa e sem planejar nos vemos
trocando figurinhas sobre determinado assunto, descobrimos uma ou várias afinidades e às vezes acontece até algum amigo em comum. Enfim, sentimos que nos damos
bem. Jamais nos despedimos sem troca de e-mails, telefones e muita vontade de
nos encontrar de novo.
Esses encontros são o que alguns chamam de
destino. Penso que talvez alguma energia, quem sabe? atrairia as pessoas com
sentimentos e gostos em comum.
Conhecer alguém para integrar nossa lista de
especiais não tem preço!
Tenho duas amigas maravilhosas e muito
queridas que conheci através desses laços do destino e em situações
semelhantes e um tanto curiosas.
O primeiro caso: Ló. Havia me mudado para uma
cidade de tamanho grande o suficiente para que um encontro não fosse tão fácil.
Como em geral em prédios de apartamento demora-se conhecer as pessoas e muitas
vezes nem se conhece, já me surpreendi quando a vizinha de apartamento me
procurou para oferecer ajuda e agrados pois eu acabara de me mudar. Essa vizinha pertencia
à uma igreja onde conhecia muitas pessoas. Vendo que eu estava necessitando de
alguém para trabalhar em casa comentou com uma amiga da sua igreja, que por
sorte morava próxima a mim. Ló, a amiga da vizinha, pessoa maravilhosa, foi até
minha casa para oferecer a irmã da sua empregada que ela mesma não conhecia,
para trabalhar comigo. E desse encontro nasceu uma agradabilíssima amizade
daquelas insubstituíveis.
Como morei em várias cidades a história se
repetiu quase idêntica, em uma outra cidade. Dessa vez já estava usando o
serviço de faxina de uma pessoa que trabalhava também para outra. A faxineira me
disse que eu precisava conhecer sua cliente, D. Rosângela e que achava que nós
íamos nos dar muito bem. Falava muito bem dela comigo e vice versa.
Um dia, recebo um telefonema daquela que é hoje
uma queridíssima amiga, Rosângela, se apresentando e perguntando se eu gostava
de balé pois haveria um festival do qual suas duas filhas participariam. Daí
foi a minha casa levar os ingressos e não nos separamos mais.
Muitas
vezes por medo, preconceito e em nome da prudência nos privamos de
relacionamentos de valor incalculável. Vencidas essas barreiras, nos
enriquecemos com amigos que são o que de mais caro podemos cultivar em nossa
vida.
Vale
arriscar e usar mais o coração que a razão.
Cito o nome das minhas amigas porque estão no topo da minha lista. Rosângela, Ló,Vera e Lia!
Cinco estrelas para elas é muito pouco!
MTP