Notícias Literárias:
Amanhã, 07 de outubro de 2017, a professora Marilene Guzela Martins Lemos, minha ilustre conterrânea, estará sendo empossada no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais como associada efetiva.
Estarei presente.
Dia 21 de outubro, Elizabeth Renó, presidente da Academia Mineira de Letras, estará lançando seu livro Arquivos literários, na sede da AML, à Rua da Bahia, 1470.
Dia 04 de novembro de 2017, é minha vez: estarei sendo empossada como acadêmica, na AMULMIG - Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.
Martha Tavares Pezzini
O título já não cumpre o protocolo exato como no início. Abriu-se à Literatura e outras formas de Cultura
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
SOS, Segurança - Martha Tavares Pezzini
Andar pelas ruas está cada vez mais arriscado. Além de calçadas esburacadas que podem nos levar a uma queda, há ainda outros transtornos a nos desafiar. Vamos primeiramente destacar que a calçada é o lugar seguro para o pedestre, principalmente idosos, no meu caso. Há seis dias passando pelo quarteirão, em frente o Shoping Pátio Savassi, precisamente, esquina da Rua Orange com a Rua Lavras, sofri uma queda causada por um canteiro feito no meio da calçada. Estou com suspeita de haver trincado a costela, tomando analgésicos, sentindo dor e de repouso. As jovens vendedoras das lojas , do citado endereço, que amavelmente se apressaram em meu socorro, disseram que ali têm ocorrido várias situações de quase queda. Não sei de quem é a responsabilidade se da Prefeitura ou da empresa que está construindo o prédio, tendo já concluído as lojas no térreo, a Somattos Engenharia.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
Minhas ideias ou as suas - Martha Tavares Pezzini
Minhas ideias ou as suas
O ato de escrever consiste em colocarmos
uma ideia no papel. Essa ideia pode
estar de acordo com as convicções do escritor.
Ou pode ser adaptada para satisfazer o gosto de uma maior faixa de
pretensos leitores. Dessa maneira eles conquistam o público, ávido de ouvir o
que já tem em mente. Como se traçassem um caminho a ser seguido pelo leitor,
rumo a uma conquista que já escolheu, mas deseja uma aprovação, uma chancela. O escritor escolhe, então, um tema, recheia de
situações previsíveis e sugestivas, tentadoras, aponta soluções para as adversidades pelas
quais todos passam e dicas certeiras de como se livrar delas. Geralmente alimentando o ego e a auto estima. Nada importa, ele afirma, a não ser você. Aquela situação que lhe afligia, envolvendo pessoas queridas, ponha de lado. Afinal, você não precisa de ninguém. São sugestões de vida para se alcançar a tal felicidade que todos nós merecemos e
que cairá como uma luva em pessoas carentes, que ainda, não se veem enquadrados nesse termo. O
importante, quem escreve sabe, é carregar nas tintas usando palavras e situações bem atualizadas.
A linguagem e os costumes são fundamentais. Cria um clima de cumplicidade e
modernidade. Como as expressões novas surgem a todo momento é imprescindível
usá-las para se expressar publicamente. Elas são divisoras de águas e sua
ausência pode prejudicar uma boa crônica.
Agora, é só procurar quem escreve o que você gosta de ouvir e
compartilhar com os amigos o que você
pensa.
Martha Tavares Pezzini
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Orgulho - Pedro Du Bois
Vivemos esta "tristeza desamparada"!
MTP
ORGULHO
(Pedro Du Bois, inédito)
Na distância
descubro
a inutilidade
do orgulho
a nacionalidade desfalece
no que deixo de lado
habito o silêncio:
não estou perdido
no hino silenciado
(esqueço a letra do hino pátrio)
maior a distância
nítidos os vultos
de todo o sempre
menos o orgulho
na tristeza desamparada.
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PRIDE
(Pedro Du Bois, inédito)
(Marina Du Bois, English version)
In the distance
I find out
the uselessness
of pride
nationality faints
in what I leave aside
I live in silence
I am not lost
in the silent hymn
(I forget the lyrics
to the anthem)
the greater the
distance
sharper are the
figures
of all time
less pride
in helpless sadness.
outros poemas:
https://plus.google.com/u/0/10
http://pedrodubois.blogspot.co
domingo, 20 de agosto de 2017
Correspondência - Augusto de Lima
Correspondência
I
“Prisma, disse a Harmonia, dá-me as tintas
com que no íris a luz etérea esgotas.”
Responde o Prisma: “Dá-me as sete notas
com que os humanos sentimentos pintas.”
Intervém o Perfume: “Inutilmente
unir-vos-eis sem mim, alma das flores:
das setes notas e das sete cores
guardo a aliança no meu seio ardente.”
II
Há com efeito acordes no perfume,
de intenso colorido harmonioso,
que, no delíquio do supremo gozo,
as sensações universais resume.
Nossos olhos não veem, nossos ouvidos
não escutam; mas a alma inebriada
ouve cantar na abóboda azulada
os cintilantes astros comovidos.
Na embriaguez das flores, quando assoma
entre sonhos a morte, há de ser grato
à alma romper nas sensações do olfato
e a vida evaporar em pleno Aroma!
Augusto de Lima
sábado, 12 de agosto de 2017
Viver, sonhar, lutar e aprender - Martha Tavares Pezzini
Crônica depois de revisão.MTP
Viver,
sonhar, lutar e aprender
Como toda mulher que já viveu um pouco mais de seis décadas... tenho a
presunção de possuir alguma bagagem de sabedoria, lucidez, diria até, de um
sexto sentido. Sou capaz de ler nas entre linhas, percebo muito rápido,
segundas intenções, e não se iluda, posso até parecer ser de Vênus, mas
tenho um pé em Marte. Combati o bom combate em variadas épocas e posições. Não
abandonei o gládio, o escudo, o elmo. Ah! A palavra.
Há algum tempo, só Deus sabe quanto, fui menina tímida, pensadora e
questionadora. Ainda que os questionamentos fossem restritos à minha cabeça.
Sem Google, bibliotecas e tantas fontes acessíveis agora, somente a sabedoria,
principalmente a materna, para elucidar alguns, já que a maioria deles ficava
arquivada, para, quem saberia? - um dia! Mais um pouco de tempo, curti o
romantismo água com açúcar, às vezes, embalado por alegres musicais dos anos cinquenta/sessenta.
Como desejava dançar daquele jeito e com aquelas roupas maravilhosas e
brilhantes. Confesso, foi meu sonho maior. Daí, bailei, em bailes do Clube e
horas dançantes ao som de orquestras e conjuntos, que hoje se chamam bandas.
Mas o privilégio de ter vivido o tempo dos Beatles e da Jovem Guarda, ninguém
me tira.
Deixo aqui uma lacuna. Vocês preencherão
com a imaginação, facilmente, se assim lhes aprouver... Muitos chavões. ..
vamos em frente! Sem ter tido tempo para pensar, saio da máquina de escrever
eletrônica, para a era virtual. O computador e eu nos entendemos logo ou
pelo menos, continuamos tentando nos entender. Há controvérsias. Como
apanho desse tirano. Tudo que faço aqui, que é onde estou agora, é no
improviso. Costumo dizer que é na marreta. Meu filho, técnico e fera nessa
área, se espanta comigo: andei mexendo, é assim que me expresso, até com
Photoshop e do autêntico, comprado! Desistir, jamais. Já consegui digitar e
publicar dois livros e o terceiro está sendo revisado por mim, no computador,
claro. Tenho blog, estou direto no Face e não entendo como algumas amigas vivem
sem tudo isso. Não gosto do WatsApp. Viciei nas telas e teclas maiores.
Celular, uso muito mal, para falar rápido com minhas filhas e chamar o UBER.
Sempre adorei viajar. Nada mais excitante do que aquele movimento de aeroporto,
depois esparramar no hotel, sair sem saber o que ver ou comer! Por motivos
alheios à minha vontade não tenho viajado. Mas quando minha filha me disse que
teria uns dias livres e perguntou-me onde eu gostaria de ir, talvez, supondo
que eu escolheria uma linda e tranquila paisagem bem das nossas, respondi sem
hesitar: - Vamos agendar Nova York.
Cá entre nós, tudo isso é luta contra o tempo inexorável e cruel.
Inexorável é bem retrô... Mas é o que sou, linguagem, conceitos e preceitos,
figura e estrutura. É quando a gente inventa de escrever e nos escritos acaba
inevitavelmente, RETROagindo!
Martha Tavares
Pezzini
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