terça-feira, 8 de março de 2011

LE GRAND SHOW DES ÉCRIVAINES BRÉSILIENNES





«Le Grand Show Des Ecrivaines Bresilienne» é o título da antologia que será lançada no Salón de Livre de Paris, em 18 de março próximo, sob a chancela do SER-Selo Editorial REBRA.

O evento é comandado pela REBRA-Rede de Escritoras Brasileiras, uma valente organização não governamental que reúne mais de 3500 associadas, e  cuja missão é colocar na vitrine os talentos femininos do nosso país.

O livro traz textos, ou em prosa ou em verso, de 62 de nossas autoras, a maioria delas ainda não publicada na nobre língua de Molière. Ele estará disponível para compra nas grandes livrarias a partir de abril.

Uma parte significativa da edição será destinada à distribuição em bibliotecas e universidades francesas, criando assim uma oportunidade para que a nossa literatura frequente com competência o nicho da  literatura universal, e não apenas ocupe um modesto espaço no nicho na literatura de língua portuguesa.

Tudo isso faz parte do projeto REBRA que, em linhas gerais, almeja tirar do obscurantismo a excelente literatura de nosso país. 


« Le Grand Show Des Ecrivaines Bresilienne »
Oeuvre collective,
organisation de Joyce Cavalccante 
ISBN : 978-2-84668-298-5
Format 155,5 x 24 cm - 192 pages
PRIX:  20 €


CONTATO:
 e-mail:rebra@rebra.org
Twitter: (@rebraescritoras)

segunda-feira, 7 de março de 2011

POESIA E AÇÃO

POESIA E AÇÃO
Paschoal Motta

A Arte, mais especificamente a Arte Literária, mais especificamente ainda a Poesia, é uma força, que, com jeito de alavanca da sensibilidade, coopera no rejuvenescimento do Ser Humano, até na sua salvação, no sentido daquilo que ele tenha perdido de Humanismo. A Poesia tem sido para mim, desde muito cedo, uma espécie de religião, no que ela me oferece de transcendental, de místico, de mítico.
  Vejo na Poesia um meio de realização do Homem, principalmente nestes dias, quando as atenções estão sendo desviadas, mais do que em outras épocas, para manifestações menos humanas. Com os meios de comunicação de massa e na necessidade capitalista de sempre mais consumo, o que podia ser poético, na música, no cinema, na escrita, passou a ser simplista para mastigação apressada, que nem chega a ruminar. Por que fui me lembrar de fast food? E isso, sempre visando um público mais despreparado intelectualmente, no caso a juventude, que não discute porque ainda não tem um critério de valores éticos e estéticos. Assim, acontece um nivelamento por baixo, ou um achatamento para baixo. E na técnica da repetição, até os mais exigentes correm o risco de acabar acatando aquilo que é oco, sem ressonância em nenhuma herança cultural nativa. E vamos sendo engolidos por esse poço sem fundo e sem piedade do emburrar e do embrutecer geral.
/////////////////// Continua... ////////////////

domingo, 6 de março de 2011

A IMPRENSA DE ANTIGAMENTE

 
A IMPRENSA DE ANTIGAMENTE 
               
Por Symphronio Veiga

Antigamente, a relação entre repórteres e copidesques (o profissional de redação com a função de adequar textos de matérias para publicação) nem sempre era pacífica. Repórteres reclamavam das modificações nos textos muitas vezes distorcendo o contexto das matérias.
Mas, havia raros copidesque perfeitos no trabalho, como Geraldo Mayrink, que começou sua carreira na década de 60, trabalhando no Diário de Minas a convite do chefe Fernando Gabeira. Mayrink faleceu aos 67 anos, vítima de um câncer. Ele era diferente dos demais copies: conversava com os repórteres no momento da correção das matérias e o entrosamento era total, sem reclamações.

No final da década de 70, o professor e filólogo Ayres da Matta Machado mantinha coluna no jornal Estado de Minas com o nome 'Escrever Certo'.

Naquele tempo, quem fazia a revisão nas matérias era o secretário do jornal, Odair de Oliveira, um sisudo copidesque, incorrigível, isto é: irrepreensível na função. Sistemático, Odair chegava para trabalhar exatamente às 13 horas, assinava o ponto, dirigia-se à mesa, tirava um monte de matérias da gaveta, e começava o trabalho, invariavelmente usando lápis. Seis horas depois, assinava o pondo de saída, houvesse ou não matérias para corrigir.
Por volta das 15 horas chegava à redação o professor Ayres com a coluna em três laudas datilografadas. Dava "boa tarde" ao copidesque, que não respondia e nem olhava para o velho professor, que, humildemente, pedia:
- Odair, corrige só o errado, viu!...  (SV)
// Em Sym.Veiga WEB NEWS <tierra@terra.com.br>
Data: 06 de março de 2011 //

sábado, 5 de março de 2011

Comentário e Crítica sobre o livro Eu, Tiradentes. Autor: Paschoal Motta

       De LAFUT ISAÍAS MUCCI (Rio de Janeiro, RJ). Doutor em Literatura, Professor, Poeta:

“... esse romance singular, que coloco pari passu com A Morte de Virgílio, de Herman Broch; Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar; últimos Dias de Kant, de Thomas de Quincey; Les Derniers Jours de Baudelaire, de Bernard Henri-Lévi. Portanto em excelente  companhia, onde você  brilha.
A Linguagem. Decididamente a linguagem. Cerrada, densa frutífera, como a mais copiosa mangueira. A linguagem em EU, TIRADENTES, arrebata: a vertigem da escritura."


Coleção Clássicos Fantásticos


   Lua de Papel, selo da Editora Leya lançou em 2010 a “Coleção Clássicos Fantásticos”, onde os grandes clássicos nacionais foram reescritos com a adição de ingredientes variados  e principalmente, elementos de ficção. E para ficar ainda melhor  e mais divertido, muito humor.
   Partindo da pergunta : “Como seriam alguns de nossos clássicos se tivessem sido escritos hoje?”
   Temos:
   Dom Casmurro e os Discos Voadores – Lúcio Manfredi
   Senhora, a Bruxa – Angélica Lopes
   O Alienista Caçador de Mutantes – Natália Klein
   A Escrava Isaura e o Vampiro – Jovane Nunes

   Se você conhece a obra original vai se divertir com a adaptação e as analogias mais absurdas.

      Martha

     

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Homenagens a José Saramago


José Saramago

Barcelona preparou vários eventos para homenagear o Nobel Portugês, José Saramago. Destaca-se entre as homenagens, “El Último Cuaderno”, sua obra póstuma.  Com  prefácio escrito por sua esposa Pilar    Del Rio  e por Umberto Eco e reúne os textos que Saramago escreveu em seu blog pessoal, entre 23 de março de 2009 a 02 de junho de 2010, poucos dias antes de sua morte.
 Comentários políticos, reflexões íntimas e opiniões sobre temas diversificados fazem parte do livro.
 Pilar, anunciou, ainda, que a partir  de 18 de março abrirá ao público, a casa de Lanzarote.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Moacyr Scliar

LITERATURA PERDE GRANDE ESCRITOR
Moacyr Scliar acaba de nos deixar. Faleceu nesta madrugada (27/2/2011) em Porto Alegre, sua cidade natal.
         Moacyr Scliar não era só um dos maiores escritores do Brasil, era uma das mais belas pessoas que já conheci. Admirável em sua simplicidade, gentileza e atenção aos amigos e admiradores.
         Foi alfabetizado por sua mãe, Sara Scliar, professora primária, e a partir de 1943 passou a cursar o colégio judaico  Escola de Educação e Cultura em Porto Alegre, em 1948 transferiu-se para o Colégio Rosário, uma escola católica.
         Em 1962, publicou o seu primeiro livro, quando ainda cursava a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: "Histórias de um Médico em Formação." Com grande talento e um incrível poder de observação, nos deixa quase setenta livros. Sua obra reflete um extraordinário conhecimento da tradição judaico - cristã.  Recebeu inúmeros e merecidos prêmios literários e tem livros publicados na Inglaterra, Russia, República Tcheca, Eslováquia, Suécia, Noruega, França, Alemanha, Israel, Estados Unidos, Holanda , Espanha e Portugal.
Alguns dos seus textos foram adaptados para o cinema e tv.
        Em 31 de julho de 2003 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.
        
      Ao escritor e amigo, o meu "Até lá".

   
Sonia Sales

Sonia Sales pertence à Academia Carioca de Letras