sábado, 5 de outubro de 2013

Armadilhas do destino - Martha Tavares Pezzini



                                                 Armadilhas do Destino

    Gosto de conhecer pessoas. De modo especial aquelas que vão logo iniciando uma conversa e sem planejar nos vemos trocando figurinhas sobre determinado assunto, descobrimos uma ou várias afinidades e às vezes acontece até algum amigo em comum. Enfim, sentimos que nos damos bem. Jamais nos despedimos sem troca de e-mails, telefones e muita vontade de nos encontrar de novo.
    Esses encontros são o que alguns chamam de destino. Penso que talvez alguma energia, quem sabe?  atrairia as pessoas com sentimentos e gostos em comum.       
    Conhecer alguém para integrar nossa lista de especiais não tem preço!
   Tenho duas amigas maravilhosas e muito queridas que conheci através desses laços do destino e em situações semelhantes e um tanto curiosas.
  O primeiro caso: Ló.  Havia me mudado para uma cidade de tamanho grande o suficiente para que um encontro não fosse tão fácil. Como em geral em prédios de apartamento demora-se conhecer as pessoas e muitas vezes nem se conhece, já me surpreendi quando a vizinha de apartamento me procurou para oferecer ajuda e agrados pois  eu acabara de me mudar. Essa vizinha pertencia à uma igreja onde conhecia muitas pessoas. Vendo que eu estava necessitando de alguém para trabalhar em casa comentou com uma amiga da sua igreja, que por sorte morava próxima a mim. Ló, a amiga da vizinha, pessoa maravilhosa, foi até minha casa para oferecer a irmã da sua empregada que ela mesma não conhecia, para trabalhar comigo. E desse encontro nasceu uma agradabilíssima amizade daquelas insubstituíveis.
   Como morei em várias cidades a história se repetiu quase idêntica, em uma outra cidade. Dessa vez já estava usando o serviço de faxina de uma pessoa que trabalhava também   para outra. A faxineira me disse que eu precisava conhecer sua cliente, D. Rosângela e que achava que nós íamos nos dar muito bem. Falava muito bem dela comigo e vice versa.
   Um dia, recebo um telefonema daquela que é hoje uma queridíssima amiga, Rosângela, se apresentando e perguntando se eu gostava de balé pois haveria um festival do qual suas duas filhas participariam. Daí foi a minha casa levar os ingressos e não nos separamos mais.
   Muitas vezes por medo, preconceito e em nome da prudência nos privamos de relacionamentos de valor incalculável. Vencidas essas barreiras, nos enriquecemos com amigos que são o que de mais caro podemos cultivar em nossa vida.
    Vale arriscar e usar mais o coração que a razão.
   Cito o nome das minhas amigas porque estão no topo da minha lista. Rosângela, Ló,Vera e Lia!
     Cinco estrelas para elas é muito pouco!
      MTP

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O menino que queria abraçar o mundo - Fernanda Mello


Fernanda Mello já é conhecida no meio literário por seu livro Princesa de rua,  vem agora, em busca do público  infantil lançando o livro O menino que queria abraçar o mundo, que passa a mensagem comum a adultos e crianças: correr atrás de seus sonhos. Ilustrações de Bruno Nunes.
MTP


terça-feira, 24 de setembro de 2013


Vencedor dos prêmios Machado de Assis e APCA, lançado em Portugal, França, Itália, Alemanha, Argentina e Colômbia, Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, terá a 11ª edição (revista e definitiva) lançada no fim deste mês pela sua nova casa, a Cia das Letras. Ainda não li. Mas está entre os próximos da minha lista!
MTP


domingo, 15 de setembro de 2013

Luís de Camões



O tempo acaba o ano, o mês e a hora

O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
A força, a arte, a manha, a fortaleza;
O tempo acaba a fama e a riqueza,
O tempo o mesmo tempo de si chora;

O tempo busca e acaba o onde mora
Qualquer ingratidão, qualquer dureza;
Mas não pode acabar minha tristeza,
Enquanto não quiserdes vós, Senhora.

O tempo o claro dia torna escuro
E o mais ledo prazer em choro triste;
O tempo, a tempestade em grão bonança.

Mas de abrandar o tempo estou seguro
O peito de diamante, onde consiste
A pena e o prazer desta esperança.

                      Luís de Camões

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

SUS oferece vacina contra catapora a partir deste mês http://r7.com/23QN

(Foto: Getty Images)

********************************************************************************************************














Kit Formação de professores
Kit Formação de Professores
Kit Formação de Professores
ico-twitter ico-facebook ico-youtube
Autêntica Editora    
autenticaeditora.com.br
BELO HORIZONTE
Rua Aimorés, 981, 8º andar, Funcionários
Belo Horizonte-MG, CEP: 30140-071, Tel.: (31) 3214-5700

SÃO PAULO
Av. Paulista, 2073, Conjunto Nacional, Horsa I - 23º andar - Conj.:2301
Bairro Cerqueira Cesar - São Paulo-SP, CEP: 01311-940, Tel.: (11) 3034-4468

RIO DE JANEIRO
Rua Debret, 23, sala 401, Centro
Rio de Janeiro - RJ, CEP 20030-080, Tel. (21) 3179-1975

 *******************************************************************************************


 ****************************************************************************************

sábado, 31 de agosto de 2013

Memória - algo desvalorizado em nossa cultura



O Brasil perdeu nesta semana um dos últimos cantores que se destacaram nos anos  1950/60: Luiz Cláudio. Foi o primeiro intérprete a gravar Esse seu olhar, de Tom Jobim, com arranjos do autor e acompanhamento ao violão  de João Gilberto. Representante de um estilo romântico marcante no qual fizeram sucesso belas vozes como Dick Farney (1921-1987), Lúcio Alves (1927-1993) e Tito Madi.
O cantor nasceu em Curvelo, MG e vivia em Guaratinguetá, SP.
Também compositor, criou a melodia O galo cantou na serra, a partir do texto de Guimarães Rosa, gravada em 1974 por Nara Leão no LP Música popular do Centro-oeste/Sudeste, canção que é uma bela homenagem à Curvelo, sua cidade.
Luiz Cláudio será homenageado domingo, 1º de setembro, no programa Hora do coroa, transmitido pela Rádio Itatiaia.

MVTP