A todos os amigos queridos e que carinhosamente me apoiaram, leram
minhas escrituras e poemetos; que trago no coração e na memória, na
alegria de ver-lhes as carinhas aqui no face diariamente. Agradeço e desejo-lhes muita
saúde, amor e paz no Natal e em todos os momentos da vida.
Este
fim de ano tem sido marcado não somente pelas alegrias das festas.
Pessoas queridas e muito próximas estão sofrendo e apesar de fazer parte
da vida tanto o sofrimento como a alegria, não conseguimos ser os mesmos diante disso.
Que Jesus console e anime a cada um dos que nele confiam e esperam!
Nele tudo podemos! Com ele seremos sempre vencedores!
Feliz Natal!
Martha Tavares Pezzini
O título já não cumpre o protocolo exato como no início. Abriu-se à Literatura e outras formas de Cultura
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
domingo, 13 de dezembro de 2015
Hoje - Martha Tavares Pezzini
Hoje
Chega um tempo em que
as distâncias voltam a ser longas
Como pareciam ser as ruas da minha cidade
Por onde andava
tranquilamente, quando criança
Chega um tempo em que
o horizonte e o outro lado da montanha
Não mais prometem
tesouros e aventuras
Mas, apenas, delimitam o espaço
Aquele entusiasmo incontido e a prontidão
Para acompanhar os amigos, ir às festas,
Dão lugar ao comodismo e à reflexão.
Chega um tempo em que
nossos sonhos, ideias e projetos,
Não possuem o mesmo arrojo, a mesma ressonância,
Mas dependem de algo ou alguém, para dar certo...
Chega um tempo em que
Programação pra curtir e divertir,
É reunir amigos e família, em nossa casa,
Uma pizza, um vinho, boa conversa e... dormir
Chega um tempo em que
boas lembranças e o amor, saborear,
Simplificar a vida, ir devagar,
É tudo que podemos desejar!
Martha Tavares Pezzini
Dez. 2015
sábado, 5 de dezembro de 2015
Então é Natal? - Martha Tavares Pezzini
Então é Natal?
Então é Natal?
O que vamos festejar?
A guerra destrói...
Assola o terror...
Do homem, no coração,
Ocupa espaço, a ambição...
Então é Natal?
A nossa Pátria querida
Desfez-se em pobre Nação...
Vivendo triste e humilhada,
Imersa em corrupção!
O que o Natal representa
Ninguém parece lembrar...
Jesus veio e na humildade
Só ensinou a amar.
Jesus Menino, querido,
No presépio, pobrezinho,
Com Maria e com José,
Faço-lhe hoje, um pedido
Com confiança e com fé:
Traga-nos a paz e o amor,
Dos homens, tem piedade,
E com seu Espírito Santo,
Transforme a Humanidade!
BH Dez de 2015
Martha Tavares Pezzini
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Academia Nacional de Poesia
Qualquer pessoa que se tornar membro da página pode publicar suas poesias
As melhores poesias serão selecionadas e os seus autores convidados a participar de um livro coletânea.
Para participar de nossos livros de coletânea não será cobrado nenhum custo para o Poeta
Os livros coletânea serão vendidos na internet no Website "Clube de Autores" o poeta que quiser adquirir o livro com seu poema poderá comprar quantos exemplares quiser
Não será enviado nenhum exemplar para o poeta selecionado, este comprará por conta própria seu livro caso deseje um exemplar
Os direitos autorais sempre serão do poeta autor do texto, em hipótese alguma teremos direitos sobre o poema do participante
Caso um poema de sua autoria seja selecionado, faremos contato para que seja preenchido um termo onde o autor concordará com as condições da publicação, mesmo não tendo nenhum custo para o autor, é obrigatório o preenchimento da declaração.
NOSSA INTENÇÃO É FAZER COM QUE POETAS ANÔNIMOS, AMADORES E MESMO PROFISSIONAIS POSSAM TER O PRAZER DE VER UM ESCRITO SEU SE TRANSFORMAR EM UMA PÁGINA DE LIVRO IMPRESSO, E PROPORCIONAR O PRAZER DA COMPRA DE UM ÚNICO EXEMPLAR DE FORMA SIMPLES VIA INTERNET, JÁ QUE MUITOS NÃO TEM CONDIÇÕES DE ARCAR COM UMA TIRAGEM DE IMPRESSÃO QUE SEMPRE TEM UM CUSTO ELEVADO.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Moacyr Japiassu - Paschoal Motta
DE MOACIR,
ESQUECER QUEM HÁ-DE?
Paschoal Motta
Moacir era
mesmo um O Cara, inteligente, culto, escritor de ficções invejáveis, jornalista
dos melhores deste Brasil. Nestes tempos de (i(n)gnorâncias, insensibilidades,
alheamentos, desesperanças, obscurantismos, banalidades, o Moacir Japiassu, com
toda certeza, já está fazendo falta sem tamanho. Tenho memórias perenes de
nosso tempo aqui em BH. Ele chegado da Paraíba, eu de São Pedro dos Ferros.
Juntamente com Daniel Guerra e outros colegas, amigas, amigos, butecamos de
conforme. Em nossas conversas jogadas fora,
compareciam García Lorca, Fernando Pessoa, CDA e outros representantes
da Literatura, verso e prosa e sem fronteiras ou preconceitos. Guimarães Rosa
não podia faltar com trechos de Grande Sertão; Roger Martin Du Gard, com Les
Thibault. O Cinena Novo nos levava ao Cine Guarani, na Rua da Bahia, onde onde
hoje, salvo engano, é Agência dos Correios. O Moacir conhecia de Literatura bem
mais que eu iniciando o Curso de Letras Neolatinas. A BOSSA NOVA era realmente
nova, bossa e marcante. Ainda surpreendia e encantavam as canções de Vinicius,
Tom Jobim, João Gilberto, com Elisete Cardoso no disco lançado em 1958, Canção
do Amor Demais.

Isso e muito
ainda, poderá ser lembrado com as vivências com nosso grupo de estudantes, bancários,
jornalistas. Um ancoradouro sempre nos
esperava nas águas de madrugadas famintas e ainda sedentas, o Mocó da Iaiá, com
seu estreito corredor de entrada, num estreito esgoto aberto às estrelas, ali
na Carijós quase com Curitiba. Enormes ratos podiam nos receber. Lá dentro, a
graça das graças da garçonete Maria, mulata de desespero de muitos. Gente de
rádio, tevê, noctívagos temporários,
dentro do pequeno espaço de paredes lambrisadas de bambu e motivos do Pequeno
Príncipe, de Exupéry, tão na moda...
Naqueles
dourados anos de estudo, trabalho, apertura financeira, curtição de Literatura,
Música, erudita e popular; teatro, cinema, a cachaça, mesmo uma péssima chamada
Copam, ou doses de Nau Sem Rumo, cerveja, namoros, namoricos, paixões... as
portas do Mocó foram fechadas, de uma madrguda para uma manhã, e de bares, como
o Sagarana, no primeiro andar do Maleta,
não refinado como o Mocó... Comemoramos ali a volta do Moacir do Rio de
Janeiro, onde já jornalista com asas abertas sobre a Guanabara.
Naquele meio
tempo, já caía sobre nós e as paisagens ao redor a fuligem do Golpe de 1964.
E nunca fomos os
mesmos... Nem Belo Horizonte.
PM, SPF-BH,
05-11-2015
domingo, 25 de outubro de 2015
Sentimentos - Mazza Borone
Mazza Borone, estreando no meu blog!
Sentimentos
Mazza Borone
Perder é um sentimento estranho,
complicado, muito difícil de aceitar.
Alguns dizem: é preciso perder
para ganhar!
Sem dor, sem ganho
ouvimos nesses dias modernos
necessário investir
para somar!
Não é assim em todos os
segmentos?
Investir na bolsa para lucrar;
investir em si para a auto estima
aumentar;
investir no amor para
conquistar;
investir na glória para imortalizar...
E perder?
Humilhar-se para ser
exaltado!
Sofrer para ser glorificado!
Esforçar-se para ser reconhecido!
Redimir-se para ser perdoado!
Renunciar para ser amado,
e perder na terra,
a vida,
para ganhar a eterna!!
Perder é ganhar?
ouvimos nesses dias modernos
necessário investir
para somar!
Não é assim em todos os
segmentos?
Investir na bolsa para lucrar;
investir em si para a auto estima
aumentar;
investir no amor para
conquistar;
investir na glória para imortalizar...
E perder?
Humilhar-se para ser
exaltado!
Sofrer para ser glorificado!
Esforçar-se para ser reconhecido!
Redimir-se para ser perdoado!
Renunciar para ser amado,
e perder na terra,
a vida,
para ganhar a eterna!!
Perder é ganhar?
O que apraz - Mazza Borone
O que apraz
Mazza Borone
Estou "parada" no tempo preciso escrever versos! Parar por um momento escutar meus sentimentos!
Escutar o que meu corpo fala,
falar o que minha boca cala!
Deixar voar a imaginação
e colocar palavras no papel!
Ouvir conselhos amigos
criatividade transcrita em lápis
Com certeza não seria teorema
mas deixar fluir a leveza
e o sentimento brotar em poema!
Nem sei se sou capaz
artista? Poeta? Acho que
não, jamais!
Mas, mulher, incontida,
vivaz
Essa sim! Pega o lápis,
o papel e em minutinhos
transborda
e deixa a mostra o que
mais lhe apraz...
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