quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Sonho, acordada - Martha Tavares Pezzini



Sonho acordada  (Trecho)
 “Não vou ao quintal. Mas vejo cada árvore, cada passagem, a cerca de bambu que vi meu pai fazer e o outro lado, onde corre o ribeirão. Nas margens vegetação luxuriante. Samambaias enormes com seu verde infinitamente belo. Diziam que as samambaias eram venenosas talvez para evitar que desejássemos pegá-las... Fecho os olhos. Quando abro novamente a mágica acabou deixando um rastro de estrelinhas douradas que vão se mudando em pó e desaparecem. Deixam uma desmedida vontade de ser novamente tudo isto.”

Do livro Por onde andei, levei meus sonhos II


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