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Paschoal Motta:  "Considerações Sobre o Artístico"

(Criticando meu poema postado: "Refúgio"...)

"A Arte vige distante e alheia a sentimentos que não sejam essencialmente humanos. Se se citam nomes de uma divindade, ou outra personalidade ou entidade etérica, em qualquer obra, será por mero "enfeite" literário, jamais por fé exclusivista e repressiva. 

A Arte é sempre uma vestal de difícil penetração..."

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Imperdível! Adoro Corais!

 

Quero Ser - Martha Tavares Pezzini

Brincando novamente com a poesia,
Para alegrar seu dia!

 

Quero ser

Martha Tavares Pezzini

Quero  ser um passarinho

Pra construir com carinho

Junto da sua janela

Meu ninho.

Saltitando entre os galhos
 Do manacá todo em flor

Com meus alegres trinados

Falarei do meu amor.

De bem com a vida, você,

Na janela aparece!

E o sol quando te vê

A sua luz esmaece!

Se você gostou, ajude a divulgar o blog!
Abraço 

Meu Refúgio - Martha Tavares Pezzini

          Meu Refúgio

          Martha Tavares Pezzini

Sempre forte em minha vida,

Foi a presença de Deus!

Busquei e encontrei guarida,

e ouviu os pedidos meus.

Vezes e vezes sem conta

De perigos me livrou.

Guardar-me, pelos caminhos,

 aos anjos, Ele mandou.

Doce refúgio és Senhor!

Minha cidadela tu és!

Cantarei sempre louvor,

Derramada aos teus pés!

Lançamento do livro: Devaneios - em nuvens tóxicas

O jovem escritor Marcus Vinícius Borges, estará lançando ainda este mês , seu primeiro livro, Devaneios - em nuvens tóxicas, pela editora Letramento. Voltaremos a comentar  e confirmar a data.
Parabéns Marcus Vinícius e muito sucesso!

Capacitor de Fluxo - Marcus Vinícius Borges

Capacitor de Fluxo

Marcus Vinícius Borges

Nuvens intercaladas de sol

Ventos gélidos entre brisas suaves

Granizos destruindo granitos

De resto...

Sucatas em meio às tralhas

Amargura seca

Fuligem, fumaça, bronquite,

Quase asma

Enfim... Nada de lágrimas 

Doces cortinas abertas para o tempo

Olhar ansioso a construir um novo dezembro.

Constatação - Maria de Fátima Abdala

                     Barco Pesqueiro do artista  matozinhense Geraldo Roberto da Silva

Constatação

 Maria de Fátima Abdala

 

Nos meus doces sentidos de cores amargas,

entoava sons precedidos de ações grotescas.

Escutava gritos enfraquecidos e a voz que embarga,

e calavas – doce morte em manhã fresca.

E prosseguia levando o corpo à desavença

E retrocedia (pobre coração que tudo sente)

tu me deixaste em sombra, paixão intensa

e hoje moras na esperança que tenho ausente.

Talvez o tempo te incendeie de descrenças

e em luzes negras te verei a implorar

e querer o espaço onde era seu lugar.

E te dirão aos berros, se é o que pensas

que foste como um rio, errônea crença:

me arrastaste da margem sem , contudo, me afogar.

Nota:

Imagens retiradas da internet. Caso haja restrição ao uso de alguma, favor entrar em contato.