terça-feira, 29 de março de 2011

JOSÉ ALENCAR

  
      "Eu não tenho medo da morte.

                  Da desonra, sempre tive."

                                          José Alencar


   Faleceu há pouco, nosso ex vice presidente José Alencar. 
   Todo o Brasil acompanhou sua luta pela vida. Nunca desanimava nem perdia a esperança.
   A cada intervenção a que se submetia torcíamos pela sua vitória. E ele voltava de cabeça erguida e sorriso 
   nos lábios. Sua fé em Deus era uma marca e uma força que o animava, e nos contagiava.

    Descanse, merecidamente, José  Alencar, nos braços do Pai! 

    Martha Tavares Pezzini






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 É um grande  prazer usar esse espaço para o bem. A oração é uma força. Sem ela ficamos menores e suscetíveis ao mal que nos cerca. Maria, como mãe de Jesus, é nossa defensora.Conte com ela.

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Que Deus te abençoe.


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segunda-feira, 28 de março de 2011

STADIUM, STÊIDIUM, ESTÁDIO?



Paschoal Motta

MAIS uma vez, radialistas voltam a demonstrar atávica mentalidade subserviente, pronunciando STÊIDIUM a palavra STADIUM inscrita em muitos estádios em países de Língua Inglesa. Isso confirmado na transmissão radiofônica, hoje, de uma partida de futebol, em Londres, da Seleção Brasileira.

É evidente que, nos países de idiomas do “galho” germânico, o Latim é pronunciado com sotaque da língua nativa onde é empregado. E isso é comum e aceitável. E como respeitam e veneram o idioma que legou à Humanidade generosa e perene cultura!

Não será necessário que um jornalista saiba, a fundo, a Língua Latina, mesmo sendo ela nossa matriz linguística. Pelo menos, desconfiar que aquele STADIUM não é palavra inglesa. E que nós de cultura neolatina
teremos a vaidade, o orgulho, de pronunciar esse termo e outros, como,
no mínino, com a pronúncia aportuguesada.

Seria o simples, o decente, o etimológico nossos coleguinhas desprevenidos saberem que somos herdeiros da língua de Virgílio, Cícero, Catullo, Horácio e tantos outros de quem tivemos o privilégio de descender culturalmente.

Estarei querendo muito?

Mas, não. Precisamos comprovar ao Planeta que somos subservientes até na medula dos ossos, e nossa reafirmação se constatará no arremedo inconsciente do estrangeiro... para não dizer imbecil. Não os chamo de macaquitos, como fazem argentinos (e com toda razão) e outros para não ofender nossos irmãos ainda no estágio primata do desenvolvimento...

Será que esses jornalistas passaram, por alguma faculdade, ainda que dessas que vendem diplomas?

Será que esses colegas não têm um editor com um mínimo de domínio do Sistema Linguístico Português, sua ferramenta principal de trabalho?

Será que não contam com algum colega que os advirta da babaquice que andam aprontando?

O diretor da empresa jornalística? O presidente dessa empresa?

E pronunciam STÊIDIUM, com voz de senhores poderosos da cocada.

De envergonhar.

De Gaulle, o general da Resistência Francesa contra a invasão nazista, já percebeu que nós não podemos ser levados a sério. É dose, e comprovável!

Depois, querem que sejamos respeitados no concerto das nações. Aí, já é demais... Mas querem. E insistem, com renitência de invejar...


Paschoal Motta, BH, escritor, jornalista, professor



Martha Tavares Pezzini 
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sábado, 26 de março de 2011

Mais um Poema : Lição - de Paschoal Motta



Lição 



Do livro Estações da Ausência 




aprendi por ti os gestos do silêncio
na fina areia de tua insana entrega
aprendi por ti as impossíveis sílabas
na alta pedra de tua distância e azul
ofereci por ti todo este sangue vivo
nas manhãs de urze e passarinhos
caminhei por ti tua limpa claridade
na bússola de caminhos indormidos
reinventei por nós o que é que salva
no saldo da amizade e salga a vida.








             Poeta e Poesia:    

  - O poeta é um ser mágico que toca nossos sentidos, enquanto ouvimos os sons das palavras cativadas por ele e somos transportados ao etéreo.

         "Poesia é quando uma emoção encontra seu pensamento e o pensamento encontra palavras."
   Robert Frost

 "Um grão de poesia basta para perfumar todo um século." - José Marti 

 

Martha Tavares Pezzini

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Zila Mamede

  Zila Mamede nasceu em 1928, em Nova Palmeira, Paraíba, e pequena, ainda, aos 6 anos mudou-se para o rio Grande do Norte. Cursou biblioteconomia no Rio de Janeiro. Fez uma especialização nos Estados Unidos. Começou a escrever aos 21 anos. Voltando a Natal reestruturou as 2 maiores bibliotecas da cidade: a Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que hoje tem o seu nome e a Biblioteca Pública Estadual Câmara Cascudo. 

Obra Literária: Rosa de Pedra, (1953); Salinas, (1958); O Arado, (1959); Exercício da Palavra, (1975); Corpo a Corpo, (1978). Em 1978, publicou Navegos, Drummond de Andrade que a incluía reunindo as 5 obras citadas anteriormente.  Como poeta, teve o apoio  de nomes de destaque da nossa literatura como Carlosentre as suas preferências literárias, e também, de João Cabral de Melo Neto. Manoel Bandeira considerou seu primeiro livro, Rosa de Pedra um dos melhores livros de versos, brasileiro.

 

 Para encantar, um soneto de Zila:


                                            ANTECOLHEITA
       
                              
                                 Ah, te saber distante, embora a chuva
                                 amareleça em frutos e a colheita
                                 não tarde. Já meus dedos se presentam
                                 como instrumento à terra matinal.

                                 Ausentes os teus braços, a charrua
                                 se nega à lida, caminhança e bois;
                                 o cata-ventos umedece as hastes
                                 que calentavam cedo amanhecer.

                                  Não sei que faça dos celeiros. Vem!
                                  Setembro amadurece nos folhados
                                  deixando-se nascentes para o estio.

                                  Vem que me entrego ao apascentar das ramas
                                  e minhas mãos de frágeis agonizam
                                  nesta visão de lavras, de eira e sol.

   Enviado por Paschoal Motta


   Outro poema de Zila Mamede: 


                                               O Banho (Rural)
 
                                De cabaça na mão, céu nos cabelos
                                à tarde era que a moça desertava
                                dos arenzés de alcova. Caminhando

                                um passo brando pelas roças ia
                                nas vingas nem tocando; reesmagava
                                na areia os próprios passos, tinha o rio

                               com margens engolidas por tabocas,
                               feito mais de abandono que de estrada
                               e muito mais de estrada que de rio

                               onde em cacimba e lodo se assentava
                               água salobre rasa. Salitroso
                               era o também caminho da cacimba

                               e mais: o salitroso era deserto.
                               A moça ali perdia-se, afundava-se
                               enchendo o vasilhame, aventurava

                               por longo capinzal, cantarolando:
                               desfibrava os cabelos, a rodilha
                               e seus vestidos, presos nos tapumes

                               velando vales, curvas e ravinas
                               (a rosa de seu ventre, sóis no busto)
                               libertas nesse banho vesperal.

                               Moldava-se em sabão, estremecida,
                               cada vez que dos ombros escorrendo
                               o frio d'água era carícia antiga.

                               Secava-se no vento, recolhia
                               só noite e essências, mansa carregando-as
                               na morna geografia de seu corpo.

                               Depois, voltava lentamente os rastos
                               em deriva à cacimba, se encontrava
                               nas águas: infinita, liquefeita.

                               Então era a moça regressava
                               tendo nos olhos cânticos e aromas
                               apreendidos no entardecer rural.

         
   Martha Tavares Pezzini
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quarta-feira, 23 de março de 2011

Rubem Alves lança livro

   O escritor mineiro Rubem Alves, autor de dezenas de livros de sucesso, estará  lançando "Variações Sobre o Prazer", hoje, 23 de março, às 19,30, no Palácio das Artes em Belo Horizonte.
   Entrada: 1 livro para o projeto Ler Convivendo.

  Trata-se de uma coletânea de crônicas onde há referências do autor, a Santo agostinho, Nietzche, Marx e Babette.

  Rubem Alves é ex professor da Unicamp e autor de "O Velho que Acordou Menino", "Perguntaram-me se Acredito em Deus" e "Ostra Feliz não Faz Pérola". 




   Martha Tavares Pezzini 


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terça-feira, 22 de março de 2011

   Recados bem humorados de Deus -  I

 - Por favor, não beba quando for dirigir. Você ainda não está pronto para
    vir me visitar.

- Você pode imaginar quanto custaria o ar se ele fosse fornecido por outra 
   pessoa? 

- O que devo fazer para que você me dê atenção?
   Colocar "Aos cuidados de" numa carta?

- Habitantes da Terra, não me tratem como um marciano.

- Fiquei pensando como seria a Terra em branco e preto. Mas então eu 
  disse "Naaaaaaaaão!" 

- Se você perder o amanhecer que fiz para você hoje, não tem 
   importância. Eu lhe farei outro amanhã.


   Autor desconhecido

   Martha Tavares Pezzini
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