Por que?
Arsênio Flávio de Souza Lima
Não sei porque, não sei mesmo porque, querida,
Fui gostar de você, fui gostar tanto assim...
Sozinho eu penso que existem coisas na vida
Um tanto sem sentido, sem princípio e fim.
Foi tudo de repente... estava comovida!
Olhava seu modo estranho de olhar pra mim:
E num momento veio a simples despedida,
Tão depressa eu parti, como depressa eu vim.
Agora é que sentindo o tédio que me invade,
Vejo o céu metralhado e covinhas na face
Num sentimento estranho e imenso de saudade.
E pergunto a mim mesmo, sem saber porque,
- Como se o tempo que passou não se passasse –
A razão de eu gostar tanto assim de você...
Marta, hoje, dia 04.01 de 2012, completam 43 anos sem Arsênio. Naquele 04 de janeiro de 1969, tinha festa preparada para a inauguração da luz de mercúrio na Praça Bom Jesus. Na frente da prefeitura, um tatame para uma luta, patrocinada pelo município. De manhã, tivemos um casamento... Depois, não tivemos mais nada.
ResponderExcluirFalo de Arsênio com as pessoas com quem convivo, com o mesmo entusiasmo que falo de D. Nilse, de D. Maria Zélia e da rata que dei com Baby numa noite de prova.
Eu tinha essa poesia num livro que o próprio Arsênio me deu naqueles idos do século passado. Tenho lembranças memoráveis desse moço e, pelo menos dois ensinamentos que, desde 1966 se tornaram a minha filosofia.
Te saludo atentamente.
Luis
01:42
Caro Luís,
ResponderExcluirFoi uma grande alegria saber que você acompanha meu blog.
Entre pra valer e venha contribuir com seu talento!
Não pude deixar de me emocionar com sua lembrança do Arsênio.
Vou bisar a postagem enriquecida pelo seu comentário de amigo.
Conte-me da rata com Babi...
Abraço e aguardo novo contato,
Martha