quarta-feira, 13 de abril de 2011

9ª Festa Literária Internacional de Paraty 6ª Edição do Prêmio Off Flip de Literatura

9ª Festa Literária Internacional de Paraty
 6ª Edição do Prêmio Off Flip de Literatura


As inscrições para o prêmio Off Flip de Literatura estão abertas até 30 de abril de 2011 e deverão ser feitas pelo correio. O regulamento pode ser lido no site do evento: www.premio-offflip.net.
A premiação ocorrerá durante a 9ª Flip, entre 6 e 10 de julho


O prêmio que acontece desde 2006, é um concurso de textos que busca estimular a produção literária em língua portuguesa e é dividido em 2 categorias: poesia e conto.
Os vencedores serão comtemplados, nessa 6ª edição do concurso com prêmios em dinheiro, ingressos para as mesas da Flip e estadia em Paraty. Os 30 textos finalistas serão publicados em uma coletânea pelo Selo Off Flip.

  
         O O  O O O O O  



O Mar e Eu                                                         

     " O mar, quando quebra na praia,
       é bonito... é bonito..." 
       Dorival Caimi  




   
   Manhã  feita de  luzes  e cores, perfeito capricho do Criador, festa preparada para nosso deleite. Acordo ouvindo as ondas batendo nas pedras e o delicioso som do retorno das águas depositando na praia, conchas,  algas e espuma. O mar, majestoso  gigante, rege sua sinfonia com os mais  puros  acordes e com  seu incansável movimento, cumpre seu destino. Abro a janela.  Imagens e sons daquele  cenário mágico invadem meus sentidos. O sol subindo do horizonte, parece  suspenso por corrente invisível e  espalha profusamente todo  o seu esplendor  pela imensidão prata-verde-azul-lilás das águas.  Núvens contornadas de fogo passeiam devagar, levadas pelo vento, enquanto outras parecem  incendiadas, como se fossem explodir. As gaivotas dão o toque de graça em vôos de coreografia ensaiada. Barcos, ao longe... Nada falta  nessa aquarela.
    Pego um chapéu, minha câmera e saio para um passeio. Não quero perder nada. Deslumbrada e inebriada sinto o abraço delicioso da brisa marinha, andando  descalça, pisando a  areia molhada, sentindo o prazer da massagem nos pés a cada passo. Vou parando para catar conchinhas que sempre me encantam  com  suas  cores, formas e tamanhos,  nacaradas ou não. Cada uma é um tesouro único. Selecionadas, serão transformadas em colares e pulseiras, colares e outros adereços para minhas meninas.
     Nada a pensar,  absorta na plenitude daquele momento, apenas saboreando a vida. Se o vento soprar um pouco mais, creio que flutuarei como uma pluma, tão leve e solta me sinto, partícula intrínseca da natureza.     
     Depois da caça ao tesouro, caminho mais um pouco sentindo o sol e a carícia da brisa. Pensao que há uma cumplicidade entre o sol e o vento. Um  a nos queimar e o outro a amenizar o ardor...
    Paro  para tomar  água de coco, deliciosamente refrescante e revigorante, mais uma das  dádivas do Criador aqui reunidas.   
     - Vai um Peroá assado?
    Resistir, quem há de?
   Ando um pouco mais,  minha Rolley  registrando tudo. Momentos gravados na câmera  e nas retinas.
   Viver longe do mar é nostálgico. Por isso temos necessidade de voltar sempre, deixando  para trás  rotina, preocupações e  neuras para estar  junto à  magia  do mar.   


 Martha Tavares Pezzini 



 marthatavaresspf.blogspot.com 
 Sobre Livros e Autores




3 comentários:

  1. Nossa que lindo, e a modelo bem bonita tb.
    Parabéns, continue escrevendo, gosto muito do que vc escreve.
    Beijos.

    ResponderExcluir
  2. De Nilto Maciel:

    "Olá, Martha.
    Li sua crônica. Muito poética. Onde você esteve? Comeu bem o peroá? Adoro praia também. Você tem jeito para escrever crônicas. Prossiga. Abraço. Nilto"

    ResponderExcluir
  3. Show!
    Não é q leva jeito?
    Erasmo falou: "muito bem escrito"...
    Adoramos, mãe!
    Bjinho grandão.

    ResponderExcluir